Combate ao etarismo e ao preconceito às pessoas 50+

Marcelo Mazzei
Marcelo Mazzei
Formado em Administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas, atuou desde 1988 como gestor de médias e grandes empresas de diversos ramos da economia, ocupando cargos de Gerência e Direção. De 2018 a 2023 atuou como Secretário de Desenvolvimento Econômico do município de Araçatuba e atualmente é CEO do GERAR – Grupo de Empreendedores da Região de Araçatuba, cujo foco é promover o inter-relacionamento entre as empresas filiadas, promovendo network entre elas, através de palestras, business meeting e workshops.

Notadamente, o preconceito no mercado de trabalho daqueles que tem mais de 50 é latente, porém há mais ou menos 10 anos atrás o tema começa a permear as discussões das empresas e pode se dizer que de 10 anos para cá, houve avanços, mas com muito a se fazer ainda.

Diversas empresas lançaram programas para contratar os 50+, em especial em funções hierárquicas mais baixas. Ainda assim caminhamos a passos lentos do ponto de vista da cultura corporativa.

Segundo um estudo da Deloitte, 26% dos brasileiros têm mais de 50 anos, mas a participação desse grupo nas empresas não ultrapassa 10%. Outro estudo realizado em 2022 pala Ernest&Young com a Maturi, revelou que quase 80% das cerca de 200 empresas pesquisadas considera-se etarista e tem barreiras para contratar trabalhadores que passaram dos 50.

A população brasileira está envelhecendo, e é fundamental que esse debate seja cada vez mais presente. Incluir e ter planos para os 50+, grupo que mais cresce no país, é não só apostar na riqueza da diversidade, mas também considerar o impacto que a negligência ao tema pode ter na sustentabilidade dos negócios. É compreender o quanto estes profissionais têm a agregar em produtividade, engajamento e capacidade de inovação.

Enfrentar a discriminação etária exige uma nova compreensão do envelhecimento por todas as gerações sobre essa fase da vida. Essa compreensão precisa contrariar conceitos desatualizados de pessoas idosas como fardos. Por fim, reconhecer a ampla diversidade da experiência da terceira idade, as desigualdades do preconceito etário e demonstrar disposição para perguntar como a sociedade pode se organizar melhor.

É muito triste constatar que ainda, para a maioria das pessoas, entrar na casa dos 50 representa um tombo na empregabilidade, embora sua capacidade de entrega, maturidade e sabedoria para criar coisas novas e guiar os mais jovens possa estar no auge.

Eu mesmo, aos 60 anos de idade, percebo o quanto fiquei mais curioso nos últimos 10 anos. Um senso de urgência me tornou mais ativo, e desenvolvi uma necessidade muito forte de me manter atualizado, até para manter a minha capacidade mental. Olho o tempo todo para o futuro.

Notadamente, o preconceito no mercado de trabalho daqueles que tem mais de 50 é latente, porém há mais ou menos 10 anos atrás o tema começa a permear as discussões das empresas e pode se dizer que de 10 anos para cá, houve avanços, mas com muito a se fazer ainda.

Diversas empresas lançaram programas para contratar os 50+, em especial em funções hierárquicas mais baixas. Ainda assim caminhamos a passos lentos do ponto de vista da cultura corporativa.

Segundo um estudo da Deloitte, 26% dos brasileiros têm mais de 50 anos, mas a participação desse grupo nas empresas não ultrapassa 10%. Outro estudo realizado em 2022 pala Ernest&Young com a Maturi, revelou que quase 80% das cerca de 200 empresas pesquisadas considera-se etarista e tem barreiras para contratar trabalhadores que passaram dos 50.

A população brasileira está envelhecendo, e é fundamental que esse debate seja cada vez mais presente. Incluir e ter planos para os 50+, grupo que mais cresce no país, é não só apostar na riqueza da diversidade, mas também considerar o impacto que a negligência ao tema pode ter na sustentabilidade dos negócios. É compreender o quanto estes profissionais têm a agregar em produtividade, engajamento e capacidade de inovação.

Enfrentar a discriminação etária exige uma nova compreensão do envelhecimento por todas as gerações sobre essa fase da vida. Essa compreensão precisa contrariar conceitos desatualizados de pessoas idosas como fardos. Por fim, reconhecer a ampla diversidade da experiência da terceira idade, as desigualdades do preconceito etário e demonstrar disposição para perguntar como a sociedade pode se organizar melhor.

É muito triste constatar que ainda, para a maioria das pessoas, entrar na casa dos 50 representa um tombo na empregabilidade, embora sua capacidade de entrega, maturidade e sabedoria para criar coisas novas e guiar os mais jovens possa estar no auge.

Eu mesmo, aos 60 anos de idade, percebo o quanto fiquei mais curioso nos últimos 10 anos. Um senso de urgência me tornou mais ativo, e desenvolvi uma necessidade muito forte de me manter atualizado, até para manter a minha capacidade mental. Olho o tempo todo para o futuro.

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