Concurso Público da Câmara de Birigui gera polêmica após divulgação de resultados

Foto: Divulgação

A divulgação do edital de classificação preliminar do concurso público da Câmara de Birigui, na última sexta-feira (17), causou polêmica. O concurso visa preencher nove vagas em seis cargos recentemente abertos no Legislativo, com salários variando de R$ 3.574,04 a R$ 17.644,33.

O maior salário, destinado ao cargo de advogado 2, teve apenas uma vaga disputada. O primeiro colocado, atualmente Chefe de Gabinete dos vereadores, obteve nota final 103, superando o segundo e terceiro colocados, que tiveram notas 102,5 e 100, respectivamente. Este resultado levantou questionamentos devido à proximidade das pontuações.

Entre os aprovados, um assessor parlamentar da Câmara ficou em segundo lugar entre os 999 inscritos para três vagas de Agente Técnico Legislativo, cuja remuneração inicial é de R$ 6.331,38. A terceira colocada, que também foi aprovada, é a secretária-adjunta de Assuntos Jurídicos da Prefeitura de Birigui.

O concurso foi organizado pela empresa Aplicativa Serviços de Apoio e Gestão Administrativa Ltda, que recebeu 3.441 inscrições através de seu site. As provas foram aplicadas em 28 de abril, divididas entre os turnos da manhã e tarde, dependendo do cargo.

O atual presidente da Câmara, André Fermino (PP), protocolou um pedido de informações sobre todo o procedimento de contratação da empresa responsável pelo concurso. Fermino assumiu a presidência da Câmara em 8 de abril, após uma série de eventos que incluíram a cassação e reintegração do mandato do prefeito Leandro Maffeis.

Fermino afirmou que todas as fases do concurso foram realizadas antes de sua gestão e garantiu que a presidência atuará com transparência na fiscalização do processo. Ele também mencionou que, até o momento, não houve questionamentos formalizados no Legislativo sobre o resultado do concurso, exceto por um candidato que questiona três questões da prova na Justiça.

O presidente ressaltou que a empresa responsável venceu um processo de licitação pública e que toda a documentação está disponível para qualquer interessado. As denúncias feitas ao Ministério Público foram arquivadas, e a homologação do resultado será baseada em parecer jurídico. O ex-presidente da Câmara preferiu não se manifestar sobre o assunto.

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