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Prefeito de Araçatuba sanciona leis orçamentárias sem vetos

Ao contrário do que foi cogitado inicialmente pela administração, Lucas Zanatta (PL) sancionou as leis na íntegra, conforme foram aprovadas pela Câmara Municipal.

Lei do PPA foi publicada no sábado (27), no Diário Oficial do Município

Ao contrário do que se esperava, o prefeito de Araçatuba (SP), Lucas Zanatta (PL), decidiu sancionar, sem vetos, as leis do Plano Plurianual (PPA) e de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovadas pela Câmara Municipal no dia 8 de setembro, com 65 e 75 emendas, respectivamente. As leis foram publicadas na íntegra na edição de sábado (27) do Diário Oficial de Araçatuba.

O PPA estabelece diretrizes, objetivos e metas para a administração pública para o período de 2026 a 2029. Já a LDO prevê receitas e despesas para o exercício de 2026.

Após a aprovação dos projetos pelo Legislativo, a Secretaria Municipal de Fazenda chegou a adiantar à imprensa que estudava vetar algumas emendas que poderiam contrariar a legislação ou prejudicar as finanças do município.

O secretário municipal de Governo e de Comunicação, Marcelo Teixeira, admitiu que havia a intenção de vetar algumas emendas, mas a administração municipal optou por manter as leis orçamentárias conforme foram aprovadas pela Câmara e, posteriormente, sugerir projetos de lei modificativos.

A decisão ocorre após reunião na Câmara Municipal, na última segunda-feira, dia 22, com o prefeito Zanatta e a secretária da Fazenda, Cláudia Sato, com a presidente do Legislativo Edna Flor (Podemos) e outros vereadores.

Na ocasião, foi aventada a possibilidade de levar à Justiça a discussão, caso a Câmara optasse por derrubar possíveis vetos que viessem a ser feitos pelo Executivo, o que desagradou os integrantes do Legislativo.

14º salário e percentual de remanejamento

Entre as emendas que vinham sendo analisadas pela administração para possível veto estava a que previa a criação do 14º salário para a educação, proposto em emenda pelo vereador Gilberto Batata Mantovani (PSD). Os argumentos eram de que a proposta fugia à realidade do município devido à queda de repasses para a área e invadia o poder discricionário (de decisão) do prefeito.

Outro ponto que vinha sendo questionado pelo Governo é a emenda que reduz de 15% para 10% o percentual do orçamento que pode ser remanejado entre as secretarias, nas situações que não estão previstas nas despesas do município.

Um exemplo é a aquisição de medicamentos imposta pela Justiça, o que vem ocorrendo com frequência. Outro argumento é que, comparado a outros municípios, o percentual de remanejamento é inferior – em Birigui, São José do Rio Preto, Presidente Prudente e Bauru, 20% do orçamento podem ser realocados, de acordo com a necessidade do município.

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