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Crise na AEA: Presidente enfrenta processo de destituição do cargo

Decisão foi tomada em assembleia realizada nessa segunda (22), após ausência de prestação de contas; Rodrigo Silva tem prazo de cinco dias para apresentar sua defesa,

Rodrigo Francisco da Silva não prestou as contas do último exercício, segundo conselheiros do time | Foto: Divulgação

A Associação Esportiva Araçatuba (AEA) vive mais um momento de instabilidade institucional. Em uma decisão unânime, o conselho do clube aprovou a abertura de um processo administrativo que pode culminar na destituição do presidente Rodrigo Francisco da Silva. A medida, tomada durante uma reunião na noite dessa segunda-feira (22), é fundamentada na ausência da prestação de contas referente ao exercício de 2024 e em uma dívida estimada em R$ 300 mil.

A obrigação de apresentar as contas, um dever previsto no Estatuto Social da AEA, não foi cumprida no prazo previsto, que se encerrou em março deste ano. Sem a convocação de uma assembleia, pela presidência, para tratar do assunto, um grupo de conselheiros e associados, correspondente a um quinto do total, utilizou uma prerrogativa estatutária para forçar a convocação de uma reunião em junho.

Na ocasião, o próprio presidente solicitou e obteve um prazo adicional de 90 dias para organizar a documentação, justificando o pedido com o envolvimento do clube na Copa Paulista. Contudo, o novo prazo expirou nesta segunda-feira sem que as contas fossem apresentadas.

Rodrigo Francisco da Silva não compareceu à reunião e, durante o dia, enviou um comunicado a diversos destinatários cancelando o encontro, alegando a falta de informações e documentos por parte de fornecedores.

“Tentativa de transferir responsabilidades”

Para os conselheiros, a conduta da atual gestão reflete “uma recorrente tentativa de transferir responsabilidades, em vez de cumprir deveres básicos de transparência e prestação de contas”.

Em nota, eles afirmaram que tal comportamento expõe “despreparo e má vontade”, minando a credibilidade da associação. A instauração do processo de impedimento foi, portanto, a resposta do conselho a essa postura.

Próximos passos e o futuro do clube

Conforme o estatuto da AEA, o presidente dispõe agora de um prazo de cinco dias para apresentar sua defesa formal, acompanhada da devida prestação de contas.

Após esse período, uma nova assembleia está agendada para o dia 1º de outubro, na qual os conselheiros analisarão os argumentos da defesa e votarão pela destituição ou permanência de Silva no cargo. Caso o impedimento seja confirmado, uma nova eleição será convocada para escolher um novo dirigente.

Os conselheiros declararam à imprensa que a decisão visa resguardar a “transparência, a honestidade e a responsabilidade na gestão da entidade”.

Para eles, este é um passo fundamental para “mudar o futuro da Associação Esportiva Araçatuba e não permitir a continuidade das mesmas práticas que comprometem o clube há anos”.

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