Foragido acusado de torturar e tentar matar mulher no Guarujá é preso em Araçatuba

A Polícia Civil de Araçatuba (SP) prendeu, entre o final da tarde e o início da noite desta sexta-feira (21), um homem de 37 anos acusado de tentativa de feminicídio no Guarujá, no litoral paulista. Ele era considerado foragido da Justiça e foi localizado após um trabalho investigativo da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Araçatuba.

Foto: Divulgação
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A Polícia Civil de Araçatuba (SP) prendeu, entre o final da tarde e o início da noite desta sexta-feira (21), um homem de 37 anos acusado de tentativa de feminicídio no Guarujá, no litoral paulista. Ele era considerado foragido da Justiça e foi localizado após um trabalho investigativo da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Araçatuba.

Segundo informações da imprensa nacional, a vítima, uma mulher de 41 anos, teve parte do couro cabeludo arrancado com uma faca e o corpo queimado com água quente pelo agressor, que era seu companheiro. Testemunhas relataram ainda que a vítima teria tido dentes arrancados com um alicate e era mantida em cárcere privado. Ela permanece internada no litoral paulista.

Investigação e prisão

A operação para localizar o suspeito foi conduzida pelo delegado Igor Alberto Figueiredo. Após a delegada responsável pela investigação no Guarujá comunicar a possível presença do acusado em Araçatuba, as equipes da DDM iniciaram o monitoramento.

Durante as diligências, os policiais identificaram a irmã do suspeito em um endereço previamente levantado. Com base nessas informações, foi solicitado e expedido um mandado de busca para o local. Os investigadores montaram uma campana e conseguiram abordar o acusado, que foi preso e encaminhado ao plantão policial.

O mandado de prisão foi cumprido e o homem permanecerá à disposição da Justiça, aguardando transferência para o Guarujá, onde as investigações terão continuidade.

Histórico de violência

De acordo com informações do G1, o inquérito foi instaurado pela DDM do Guarujá no dia 14 de março. A vítima teria convivido por 16 anos com o agressor e, ao longo desse período, registrado diversas ocorrências de violência doméstica contra ele. No entanto, posteriormente, solicitou a revogação das medidas protetivas concedidas pela Justiça.

Em entrevista ao portal, a delegada Edna Pacheco Fernandes Garcia detalhou a brutalidade do crime. Segundo ela, o agressor desferiu socos e pauladas na cabeça da vítima antes de arrancar parte do couro cabeludo com uma faca e atear fogo em seu corpo.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo confirmou que o caso foi registrado como violência doméstica e tentativa de feminicídio.

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