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Homem morto em colisão com caminhonete teria recebido ameaças do suspeito, diz esposa

Foto: Divulgação

A morte de Édipo Rodrigo Tozzo Reis, de 36 anos, vítima de uma colisão proposital enquanto pilotava sua moto em Santo Antônio do Aracanguá (SP), está sendo investigada como homicídio doloso, com intenção de matar. O suspeito, que dirigia uma caminhonete, se apresentou à polícia na sexta-feira (13) e alegou que a colisão foi um acidente causado por uma discussão de trânsito. Entretanto, a esposa da vítima afirmou, em vídeo nas redes sociais, que o marido havia sido ameaçado de morte pelo acusado.

Segundo o relato da mulher, Reis trabalhou como vigilante em um condomínio na mesma estrada onde ocorreu o crime. Durante o período de trabalho, ele precisou repreender diversas vezes o suspeito por desrespeitar as regras do local. “Ele era uma pessoa sem limites, discutia e chegou a ameaçar meu marido de morte em várias ocasiões”, afirmou.

Na quinta-feira (12), enquanto se dirigia ao trabalho como vendedor e visitaria uma cliente no condomínio, Reis foi atropelado pela caminhonete. A esposa declarou que o investigado teria esperado o momento oportuno para perseguir e atingir a moto. Ela ainda revelou que o suspeito discutiu com a vítima antes do incidente, mas deixou-o sair com a moto, apenas para segui-lo e cometer o atropelamento. “Agora, estou sozinha para cuidar dos nossos três filhos menores”, desabafou.

De acordo com a investigação, o suspeito alega que a colisão aconteceu após uma discussão de trânsito em que Reis teria danificado sua caminhonete com chutes. Ele afirma ter tentado fugir da discussão e que a moto entrou na frente do veículo, causando o acidente. Após o impacto, a moto foi arremessada contra uma cerca e a caminhonete desgovernada bateu em uma árvore, capotando.

O motorista fugiu do local após o acidente, justificando que ficou com medo da reação de populares que começaram a se reunir e insultá-lo. Contudo, testemunhas afirmaram que o suspeito teria dito no local que sua intenção era matar Reis. O delegado Igor Alberto Figueiredo, que conduz o caso, informou que o suspeito foi ouvido e liberado por não haver flagrante, e o inquérito segue em andamento na delegacia de Aracanguá.

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