Homem pediu para que outra pessoa entregasse drogas antes de ser morto com esposa e filha no interior de SP

Durante uma coletiva de imprensa na última quinta-feira, 18, a polícia revelou novos detalhes sobre o assassinato de uma família em um canavial em Votuporanga, no interior de São Paulo. De acordo com o delegado responsável pelo caso, uma testemunha revelou que foi convidado por Anderson Marinho para entregar uma quantidade de drogas em seu lugar. O homem negou o serviço por conta do baixo valor que receberia.

Anderson Marinho, de 35, Mirele Beraldo Tofalete, de 32 anos, e a filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, de 15, foram encontrados mortos, com diversas marcas de tiros, no dia 1ª de janeiro, em um canavial localizado em Votuporanga, no interior de São Paulo. A família desapareceu no dia 28 de dezembro, após sair de Olímpia, onde morava, para um almoço comemorativo em São José do Rio Preto.

Prisão

A Polícia Civil prendeu um suspeito de participar do crime. O jovem de 23 anos possui passagem por tráfico de drogas e teve a prisão preventiva decretada. Ele estava escondido em Valentim Gentil, cidade próxima de Votuporanga, mas acabou capturado.

A família das vítimas estranharam o sumiço das redes sociais, já que nenhum dos três respondiam mais as mensagens enviadas. Na noite do mesmo dia, de acordo com a irmã do homem que também foi encontrado morto, os celulares foram desligados.

O carro foi flagrado por um radar, já na altura de Mirassol, que fica depois de São José do Rio Preto, justamente sentido Votuporanga. De acordo com pessoas próximas, a família não pretendia nenhuma viagem.

Localização

Os corpos de Mirele Toratele, de 32 anos, Anderson Marinho, de 35, e Isabelly, filha do casal, de 15, foram encontrados com marcas de tiros em um canavial na zona rural de Votuporanga na tarde desta segunda-feira, 01. O carro da família estava no local e também foi alvo de disparos.

Reprodução: redes sociais

Segundo informações preliminares da Polícia Militar, que foi acionada para comparecer no local, o corpo do homem estava fora do veículo, já o da mulher e o da adolescente estavam dentro do veículo.

Passagem por tráfico

O mecânico Anderson Marinho, de 35 anos, assassinado junto com sua esposa e filha de apenas 15 anos, em um canavial de Votuporanga, já havia sido preso por tráfico de drogas, em 2015, junto com Ricardo Luis Pedro, conhecido como “o rei do tráfico”, em Olímpia, no interior de São Paulo.

Reprodução: redes sociais

De acordo com o portal Metrópoles, Anderson foi preso em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela Justiça, em 14 de abril de 2015.

Dias antes, segundo a informação, ele e outro homem teriam fugido de um rancho na área rural de Olímpia, quando o “rei do tráfico” e um comparsa foram detidos com drogas e presos em flagrante.

Segundo a ficha criminal do homem encontrado morto, ele foi condenado por tráfico de drogas em dezembro de 2015 e teve uma pena de dois anos e um mês já iniciada no regime semiaberto.

Antes disso, ele chegou a ficar preso provisoriamente no Centro de Detenção Provisória de Rio Preto, mas recebeu o benefício de cumprir o restante da pena em prisão domiciliar.

Emboscada

A família de Olímpia, encontrada morta em um canavial na zona rural de Votuporanga, na última segunda-feira, 01, teria sido vítima de uma emboscada relacionada com tráfico de drogas. A informação é da Polícia Civil, que já começou a ouvir testemunhas do caso.

Segundo um homem ouvido na condição de testemunha, mas que é suspeito de envolvimento com o tráfico, Anderson Marinho, de 35 anos, que foi morto junto com a família, transportava uma mochila com maconha. Ele teria ido até o canavial em Votuporanga para entregá-la, mas não sabia que tudo se tratava de uma emboscada.

De acordo com o Portal UOL, pouco depois de descer do veículo para entregar a droga, Anderson foi morto a tiros. O corpo do homem foi localizado a cerca de 15 metros do carro. Para a polícia, o suspeito de cometer os assassinatos não sabia que a esposa e a filha do homem aguardavam no veículo.

Mirele Regina Beraldo Tofalete, de 32 anos, foram mortas com tiros de pistola 9 milímetros, disparados de fora para dentro do carro. A mulher estava com o cinto de segurança quando foi atingida e a filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, de 15 anos, estava sentada no banco de trás do carro. A principal suspeita é de que as duas foram assassinadas por serem testemunhas do crime.

Tentativa de chamada

Por volta das 14h10 de quinta-feira, 28, mesma data em que a família desapareceu, Isabelly, filha do casal, tentou ligar para a Polícia Militar, mas a chamada não foi completada. Os aparelhos celulares dos três mortos não foram encontrados.

Possível encontro

A família de Olímpia/SP que foi morta a tiros em um canavial em Votuporanga, no interior de São Paulo, teria marcado um encontro no local. Ou seja, os três podem ter ido espontaneamente até o lugar onde aconteceu o crime. Essa é uma das linhas de investigação da Polícia Civil.

O delegado de polícia Everson Contelli, responsável pelas investigações, afirmou que existem outras hipóteses além dessa. De acordo com ele, o carro estava estacionado e não h

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