Mãe de Araçatuba pode enfrentar acusação criminal por denunciação caluniosa

A mãe de um aluno de 4 anos de idade matriculado em uma escola infantil de Araçatuba, no estado de São Paulo, está sob investigação por possível denunciação caluniosa, após acusar uma educadora de agressão ao seu filho. A mulher, de 30 anos, procurou as autoridades policiais na última sexta-feira (29), alegando que seu filho teria retornado para casa no dia anterior com arranhões e uma mordida na barriga.

De acordo com o relato da mãe, ao questionar a criança sobre o incidente, ela teria mencionado que a mordida foi infligida por um coleguinha, enquanto os arranhões em seu braço teriam sido causados por uma “tia da bicicleta” que teria sido agressiva com ele na escola.

A mãe afirmou ter visitado a escola na sexta-feira e conversado com uma educadora, que alegou não estar ciente dos acontecimentos, uma vez que seu turno de trabalho era no período da manhã, enquanto a suposta agressão teria ocorrido à tarde. A diretora da escola teria agendado um encontro com a mãe para a manhã de segunda-feira, mas até as 8 horas da manhã a mãe não havia comparecido. A mãe também relatou ter enviado mensagens para a diretora, que teria alegado sentir-se ameaçada. Além disso, a mãe afirmou que não estava satisfeita com a falta de ação em relação às alegadas agressões sofridas por seu filho.

Na terça-feira de manhã, a professora da criança compareceu à delegacia e informou que a escola possui câmeras de monitoramento na área onde os eventos teriam ocorrido. Após análise das imagens, a professora argumentou que não houve agressão por parte dela ao aluno, já que as filmagens mostram o menino apontando para o arranhão em seu braço e indicando o colega que teria causado a lesão.

Consequentemente, o caso foi registrado como lesão corporal devido à denúncia feita pela mãe, bem como por denunciação caluniosa, com base no relato da professora.

Em resposta ao ocorrido, a assessoria de imprensa da Prefeitura esclareceu que não houve qualquer agressão à criança. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que determinará as medidas a serem tomadas no âmbito criminal, especialmente relacionadas à denunciação caluniosa. Na esfera administrativa, a Secretaria de Educação reportou o incidente à Corregedoria, e considerando que não houve delito por parte da profissional da escola, não serão aplicadas penalidades a ela.

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