O caso dos cartazes chamando as vacinas de veneno, que foram fixados em postes de Araçatuba (SP) na semana passada, será investigado pelo Ministério Público. O órgão enviou ofício para a Prefeitura pedindo informações sobre os casos.
Se forem identificados, os responsáveis poderão responder a uma ação civil pública por danos coletivos à infância e juventude. A Prefeitura mandou resposta com informações sobre a vacinação na cidade e dados sobre campanhas a favor da vacina e das campanhas que pretende realizar nas próximas semanas.
A administração também respondeu que é completamente contra a mensagem disseminada nos cartazes.
Imagens de câmeras de segurança mostram uma mulher pregando um destes papéis em pontos de iluminação perto de uma das Unidades Básicas de Saúde de Araçatuba. A filmagem feita por um equipamento de um condomínio mostra uma mulher descendo de um carro, pegando o cartaz com um passageiro e colando a mensagem em um poste.
O texto do material afirma que as vacinas ainda estão em fase experimental, não imunizam e podem causar diversas doenças. Vale lembrar que esses argumentos antivacina são repudiados por especialistas. A Secretaria de Saúde de Araçatuba diz que os cartazes foram a primeira ação do tipo na cidade e que “não apoia atos contrários à vacina e à ciência.”
A pasta reforça que a segurança e a eficácia dos imunizantes são comprovadas e que pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a vacina contra o coronavírus