Uma mulher de 43 anos foi detida na madrugada desta terça-feira (10), sob suspeita de esfaquear outra mulher durante uma suposta briga em um bar localizado no bairro Hilda Mandarino, em Araçatuba (SP). A vítima, que completará 36 anos na próxima sexta-feira (13), foi socorrida e, segundo informações da polícia, não corre risco de morte em decorrência dos ferimentos.
De acordo com o relato dos policiais militares, o incidente ocorreu por volta de 1h. A equipe encontrou a vítima caída próximo ao cruzamento das ruas José Cândido e Galdêncio Batista de Almeida, com a investigada ao lado, segurando uma faca. Após ordem dos policiais, a acusada largou a arma.
A vítima apresentava quatro ferimentos por arma branca e foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), sendo encaminhada ao pronto-socorro da Santa Casa de Araçatuba. O local foi isolado para realização de perícia.
Estado de saúde da vítima
A Polícia Civil foi acionada e compareceu ao hospital para colher informações. Conforme relato da médica responsável, a vítima estava em estado estável e sem risco de morte, mas passaria por exames adicionais para uma análise mais detalhada das lesões. Devido à confusão mental e ao estado emocional da vítima, seu depoimento não pôde ser colhido.
Versão da acusada
Na delegacia, a acusada declarou que havia sido previamente agredida pela vítima. Alegou também que foi ao bar portando uma faca, pois se sentia ameaçada por outra pessoa. Segundo ela, ao ser confrontada pela vítima no local e após ser agredida, usou a faca para se defender, desferindo golpes contra a mulher.
A investigada também apresentava lesões, incluindo um ferimento no punho esquerdo, mas estava em condições emocionais instáveis e não forneceu detalhes adicionais além das supostas desavenças anteriores entre ambas.
Investigação e encaminhamento
Sem testemunhas presenciais que pudessem esclarecer os fatos, o delegado responsável pela ocorrência concluiu que não havia elementos suficientes para determinar de quem partiram as agressões. Após prestar depoimento, a suspeita foi liberada, e o caso foi registrado como lesão corporal.