O que é um debate de candidatos

Hélio Consolaro
Hélio Consolaro
Hélio Consolaro, professor, jornalista e escritor, 75 anos. Oito livros publicados. Membro da Academia Araçatubense de Letras, foi vereador e secretário municipal de Cultura por oito anos.
Imagem Ilustrativa

Abrem-se as inscrições de candidatos. Aparecem os malucos, aqueles que querem ser dirigentes políticos por um período, ganhando a preferência do eleitorado.

A mídia põe-nos no ringue e lhes dão luvas de boxeadores e diz: demonstrem suas habilidades. Às vezes, como os debates entre os candidatos a prefeito de São Paulo, eles se tornam um espetáculo, quando alguns candidatos fazem do ringue também um picadeiro.

Apesar do risco juntar feras num mesmo lugar, o debate é a melhor forma de conhecer os candidatos emocional e racionalmente. Como reagem a provocações, se têm raciocínio rápido, se sabem se safar de armadilhas verbais e de cascas de banana esparramadas pelo palco.

O Colégio Severiano de Araçatuba inovou, chamou os candidatos e os colocou diante de seus alunos num anfiteatro, como forma de se adiantarem na cidadania.

Um debate entre candidatos é previamente organizado, tudo registrado, até as declinações, sendo suas regras discutidas com representantes dos candidatos. Só não lhes passam as perguntas.

Outro procedimento que os organizadores não podem esquecer: procurar a justiça eleitoral do município.

E haja debate, bem melhor que os santinhos de ruas cheias.

LIVRO DE MINICONTOS

Se antigamente, o cronista era uma figura desprezível entre os escritores porque escrevia um gênero menor de gente preguiçosa, que falariam atualmente do microcontos? Ou então do haicai? É um tisco. Uma titiquinha.

Quando eu estava editando o livro da Fátima Florentino “Vielas literárias”, 100 microcontos, pela Academia Araçatubense de Letras, quase apanhei quando sugeri de forma marota o subtítulo: “Um livro para quem não gosta de ler”.

A Fátima usou minissaia na juventude, esnobava beldade; atualmente, elabora minicontos, mostra o que sabe fazer com maestria.

“Vielas literárias” é volume pequeno, mas com todas as características de livro: capa, prefácio, sumário, 112 páginas, ficha catalográfica, código de barras, registrado na Câmara Brasileira do Livro. Com a publicação, a escritora Fátima Florentino poderá reivindicar uma cadeira na Academia Araçatubense de Letras.  

Na cidade, há vários minicontistas, como: Rita Lavoyer, Reynaldo Mauá e Wadyr Zafalon Jr (com livro publicado).

A própria Fátima Florentino coordena uma página no Facebook denominada “microconto Fátima Florentino”, onde pessoas do mundo lusófono escreve seus microcontos. Há mais de mil inscritos.

VIELAS LITERÁRIAS: 112 páginas, 100 minicontos, R$25,00. Pedidos: 18 99736-3339. Entrega para todo o Brasil

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