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Memória ferroviária ganha vida na Jornada do Patrimônio em Araçatuba

Jornada do Patrimônio revive memória ferroviária em Araçatuba com visita à Casa do Engenheiro Chefe, em fase de restauração

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Ponto alto da jornada ocorreu na tarde deste sábado, quando o público ocupou a histórica Casa do Engenheiro Chefe, ainda em fase de restauração

Araçatuba viveu dois dias de encontros com sua história na 6ª edição da Jornada do Patrimônio, realizada na sexta e neste sábado (1º e 2 de agosto).

O evento reuniu convidados e visitantes em uma programação que uniu cultura e memória ferroviária, com palestras, música, exposições e visitas guiadas no Museu Ferroviário Moisés Joaquim Rodrigues e na Casa do Engenheiro Chefe.

Presente pelo terceiro ano consecutivo, a Jornada do Patrimônio reforça o compromisso de aproximar a população de suas raízes e valorizar o patrimônio histórico da cidade.

ENCONTRO NA CASA DO ENGENHEIRO

O ponto alto da jornada ocorreu na tarde deste sábado, quando o público ocupou a histórica Casa do Engenheiro Chefe, ainda em fase de restauração. A Banda Regimental de Música da Polícia Militar, tombada como Patrimônio Imaterial de Araçatuba, abriu a programação com uma apresentação especial.

A presença do prefeito Lucas Zanatta e da primeira-dama Priscila Zanatta marcou a abertura oficial do evento. Em seu discurso, o prefeito falou sobre a importância de preservar a memória e devolver à população espaços que representam a identidade de Araçatuba.

“Eu fico muito feliz em resgatar nossa história. Araçatuba é muito rica e, se o povo esquecer da sua história, perde sua identidade. Este lugar é maravilhoso”, afirmou, destacando também o processo de tombamento da antiga vila ferroviária.

Priscila Zanatta também falou sobre o significado do momento, relacionando à sua formação. “Antes de estar primeira-dama, sou arquiteta e urbanista. Estar vivendo isso hoje é um sonho. Faz parte da nossa história, e nós temos que valorizar isso”, disse.

VISITA GUIADA

A atividade mais esperada foi a visita guiada pela casa, que permitiu aos visitantes conhecer detalhes de cada cômodo e do processo de restauração.

A explicação foi conduzida pela arquiteta Laís Stanich, da Kruchin Arquitetura, responsável pelo projeto, que mostrou curiosidades sobre as etapas da obra e os cuidados para preservar o valor histórico do imóvel.

O passeio também contou com a presença de arquitetos de Araçatuba, que acrescentaram relatos sobre a história do espaço, enriquecendo a experiência.

CAFÉ COM HISTÓRIAS

Após a visita, uma roda de conversa no Café com Histórias reuniu os presentes para reviver lembranças e curiosidades sobre o passado ferroviário da cidade, em um encontro leve e descontraído.

Para a secretária municipal de Cultura, Vanessa Manarelli, ver o espaço ocupado reforça a conexão de Araçatuba com sua história.

“Ver a população ocupando este espaço, mesmo durante a restauração, é como devolver à cidade um pedaço do seu passado. Cada visita e cada história compartilhada aqui fortalecem nossa identidade e mantêm viva a memória de Araçatuba”, afirmou.

PROGRAMAÇÃO NO MUSEU

Mais cedo, na parte da manhã, o Museu Ferroviário recebeu a palestra Abordagens Didáticas do Museu Ferroviário, ministrada pelo historiador e gestor de museus José Fernando Bacelar, que apresentou maneiras de explorar o espaço em atividades educativas.

O público também conferiu a exposição fotográfica Faces da Ferrovia, que retrata ex-ferroviários da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB) e segue aberta à visitação até 23 de agosto.

ABERTURA NA SEXTA

A Jornada teve início na sexta-feira, no Museu Ferroviário, com palestras sobre a importância da ferrovia para o Interior Paulista.

A arquiteta Ludmilla Tidei de Lima mostrou como as linhas férreas impulsionaram a industrialização do Estado, e a professora Ananda Soares Rosa apresentou o complexo ferroviário de Araçatuba como um espaço que mantém viva a história local.

O primeiro dia foi encerrado com o espetáculo musical “Melodias que atravessam o tempo”, apresentado pela dupla Rodrigues Viola e Henrique, que transformou o museu em um palco de celebração cultural.

Com dois dias de atividades, que reuniram conhecimento, música e experiências imersivas, a Jornada do Patrimônio reafirmou Araçatuba como guardiã de sua história ferroviária.

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