PF de Araçatuba deflagra nova fase da operação Vida Fácil contra fraudes no auxílio emergencial

Foto: Divulgação

A Polícia Federal de Araçatuba deflagrou, na manhã desta quarta-feira (21), uma nova fase da Operação Vida Fácil, que investiga crimes de furto mediante fraude eletrônica relacionados ao auxílio emergencial, benefício concedido pelo governo federal durante a pandemia de COVID-19. A operação visa combater um esquema de fraudes que desviou recursos destinados a ajudar a população em situação de vulnerabilidade.

Cerca de 20 policiais federais participaram da ação, cumprindo cinco mandados de busca e apreensão em endereços localizados em Araçatuba, Birigui e Buritama. Até o final da manhã, não havia informações sobre prisões em flagrante, mas a operação prossegue com a análise do material apreendido.

Os alvos desta fase da operação foram identificados após a análise de dados e evidências coletadas em fases anteriores da Operação Vida Fácil, iniciada em Araçatuba, em março de 2023. O cruzamento de informações realizado pela Unidade de Repressão às Fraudes ao Auxílio Emergencial da Polícia Federal, em Brasília, levou à identificação de diversos acusados de participar do esquema. Vários deles já foram condenados pela Justiça Federal de Araçatuba.

A Justiça Federal também atendeu ao pedido da Polícia Federal e decretou o bloqueio de aproximadamente R$ 2 milhões em bens e valores pertencentes aos investigados. O objetivo é garantir a restituição aos cofres públicos dos valores desviados por meio das fraudes.

A Operação Vida Fácil, cujo nome faz alusão ao comportamento dos investigados, busca evidenciar o modo como eles se beneficiavam indevidamente dos recursos públicos, sem vínculos de trabalho lícito. A Polícia Federal reafirma seu compromisso de continuar combatendo esse tipo de crime, que gera prejuízos significativos ao erário.

Se for comprovado o envolvimento dos alvos na fraude, eles poderão ser indiciados por furto qualificado mediante fraude, praticado por meio de dispositivos eletrônicos ou informáticos, além de associação criminosa. As penas para esses crimes podem chegar a até 18 anos de prisão.

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