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Câmeras registram feminicídio seguido de suicídio, em Araçatuba

Jorge Luís Bernardo da Silva, 60 anos, matou a ex-companheira, Marlei Rosseto da Silva, 63, e tirou a própria vida em seguida.

Jorge Luís Bernardo da Silva não aceitava o fim do relacionamento com Marlei Rosseto da Silva

Câmeras de segurança registraram o momento em que o guarda municipal aposentado Jorge Luís Bernardo da Silva, 60 anos, invadiu a casa de sua ex-companheira, Marlei Rosseto da Silva, 63, e a matou com quatro disparos de arma de fogo, em Araçatuba (SP). Na sequência, ele tirou a própria vida. O caso aconteceu na manhã desse sábado (11), na rua República, no bairro Nova York, mas só foi descoberto no fim do dia.

As imagens, acessadas pela Polícia Civil, mostram que Marlei não autorizou a entrada de Jorge Luís Bernardo da Silva em sua casa, mas ele forçou a passagem e a agrediu. Em seguida, sacou um revólver e disparou quatro vezes contra a ex-mulher, que caiu ao solo. Na sequência, ele apontou a arma para o próprio pescoço e fez outro disparo, caindo desacordado.

O vídeo, que foi anexado ao boletim de ocorrência, revela que Jorge Luís chegou ao local às 10h54. Vizinhos relataram ter ouvido os disparos e chegaram a comentar em um grupo de WhatsApp, mas não chamaram a polícia, que só foi acionada à noite e de forma anônima.

Ao chegarem ao local, os policiais encontraram os dois corpos na garagem da residência. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou os óbitos.

Marlei, que era funcionária pública aposentada, tinha ferimentos no tórax superior esquerdo, abdômen esquerdo, braço direito e antebraço direito. Jorge Luís tinha um único ferimento no pescoço.

Separação

As investigações revelaram que o casal estava separado havia dois anos e não aceitava o término do relacionamento. Além disso, estava depressivo.

A Polícia Científica apreendeu no local o revólver calibre 38 usado para o feminicídio e suicídio. No tambor da arma foram encontradas seis cápsulas deflagradas e duas intactas. A arma era legalizada e estava registrada em nome de Jorge Luís.

O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher de Araçatuba como feminicídio seguido de suicídio.

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