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Golpistas se passam por funcionários de hospital e manicure perde R$ 3 mil

Criminosos "informaram à vítima que um familiar internado na Santa Casa de Araçatuba precisa de exames particulares com urgência para aplicar o golpe.

Foto: Santa Casa de Araçatuba/Divulgação

Uma manicure de 38 anos, moradora de Araçatuba (SP), foi vítima de um golpe de estelionato na última terça-feira (06) e sofreu um prejuízo de R$ 3.000,00. O crime, registrado em boletim de ocorrência na Central de Polícia Judiciária (CPJ) da cidade, utilizou uma tática já conhecida, de explorar momentos de fragilidade da vítima, no caso, a internação hospitalar de um familiar, para aplicar fraudes financeiras.

De acordo com o registro policial, a vítima tinha conhecimento de que um primo seu estava internado na Santa Casa de Araçatuba. Aproveitando-se desta situação, criminosos entraram em contato telefônico se passando por funcionários do hospital. Os golpistas informaram falsamente que o paciente necessitava realizar “exames completos” com urgência, cujo custo seria de R$ 3.980,00.

A conversa, que visava desestabilizar a vítima emocionalmente, migrou para um aplicativo de mensagens. Após negociação, os criminosos reduziram o valor para R$ 3.000,00. Acreditando estar ajudando seu familiar, a manicure realizou a transferência via PIX para uma chave fornecida pelos estelionatários.

Cópia da CNH

Além do dinheiro, os golpistas ainda solicitaram que a vítima enviasse uma cópia de sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o que representa um risco adicional, pois o documento pode ser utilizado para a prática de outras fraudes.

A manicure informou à polícia a chave PIX para a qual enviou a quantia, assim como o nome utilizado para o golpe, a agência e conta bancária da estelionatária, que foi identificada, de acordo com os dados bancários, como Kelly Eduarda de Souza Nascimento.

A Polícia Civil investiga o caso, que foi registrado como estelionato. A pena para este tipo de crime, quando praticado com o uso de redes sociais ou contatos telefônicos, varia de quatro a oito anos de reclusão, além de multa.

As autoridades recomendam que, ao receber ligações solicitando pagamentos em nome de hospitais, a pessoa entre em contato diretamente com a instituição de saúde através dos canais oficiais para confirmar a veracidade da solicitação.

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