Polícia Militar de Birigui apreende revólver com adolescente de 16 anos

A Polícia Militar de Birigui (SP) apreendeu um revólver com um adolescente de 16 anos, em um posto de combustíveis no bairro Parque Pinheiros, na noite de domingo (28). O jovem alegou que adquiriu a arma para defesa própria, por estar sofrendo ameaças.

Os policiais militares que apresentaram a ocorrência relataram que receberam uma denúncia sobre uma pessoa de moletom cinza portando uma arma de fogo no estabelecimento. Ao chegarem ao local, populares apontaram para o adolescente, que foi abordado e encontrado com um revólver calibre 22 na cintura, carregado com sete munições intactas e com a numeração legível.

Durante a abordagem, os policiais foram informados que a arma havia sido entregue ao adolescente momentos antes pelo ocupante de uma moto Yamaha MT, que estava do outro lado da calçada. O ocupante da moto foi abordado e identificado como primo do adolescente, mas ambos negaram a afirmação. O adolescente foi encaminhado ao plantão policial junto com o primo.

Em depoimento na companhia da avó, o adolescente alegou ser usuário de maconha e disse que trabalhava em uma fábrica de calçados, recebendo R$ 70,00 por dia. Afirmou que juntou R$ 2.000,00 e, há cerca de dois meses, foi a Piacatu com um motorista por aplicativo para comprar a arma de uma pessoa que encontrou em uma praça da cidade. Disse que o revólver já estava com as sete munições intactas quando o adquiriu, mas não soube informar o nome, telefone ou endereço da pessoa que lhe vendeu a arma, que nunca teria sido usada por ele.

Na delegacia, o adolescente afirmou que foi ao posto de combustíveis com o revólver na cintura por segurança, e que seu primo também estava no local, mas não sabia da compra da arma. Alegou que foi abordado por um segurança do estabelecimento, que o jogou ao chão, recolheu a arma e acionou a Polícia Militar. Disse inclusive que sofreu uma lesão no rosto durante a abordagem. Foi expedida uma requisição para que o adolescente seja submetido a exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal), e ele foi liberado para a avó após ser ouvido. O caso será investigado.

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