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Policial Militar mata cachorro após ataque a criança em Penápolis

Foto: Divulgação

Um caso envolvendo a morte de um cachorro por tiros disparados por um policial militar gerou grande repercussão em Penápolis (SP). O incidente aconteceu na noite de quarta-feira (22), após o animal morder o filho do policial, de 5 anos. O tutor do cão divulgou um vídeo nas redes sociais relatando o ocorrido e expressando indignação.

Segundo o tutor, o cachorro vivia com sua família desde 2019 e nunca havia atacado ninguém. Ele afirmou que o cão escapou de casa quando seu irmão deixou o portão aberto enquanto ele tomava banho. Ao ouvir gritos do lado de fora, o tutor olhou pela janela e viu o animal deitado na calçada. Ele confirmou que o cachorro havia mordido a criança e relatou ter ouvido três disparos em seguida.

O tutor declarou que, ao sair do banho e se vestir, encontrou o cão já morto. Ele afirmou que se sentiu culpado por não ter retirado o animal da rua antes, mas que não teve tempo de agir. “No tempo em que eu fui colocar a roupa e voltei, o cachorro já estava morto”, lamentou.

A maior contestação do tutor é que o animal foi morto após o ataque à criança, e não no momento do incidente. Ele argumenta que o policial deveria ser responsabilizado, pois, em sua visão, não havia mais risco iminente no momento dos disparos.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) informou que o ataque ocorreu na rua Joaquim Mendes Braga, e a criança foi mordida pelo cachorro, ficando ferida. Segundo a SSP, o pai da criança, que estava em patrulhamento, foi chamado ao local e, ao chegar, o animal teria tentado atacar novamente, levando o policial a intervir e disparar contra o cão.

A SSP destacou que a criança foi levada ao pronto-socorro municipal e o caso foi registrado como omissão de cautela na guarda ou condução de animais. Um Termo Circunstanciado foi elaborado e encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim). A Polícia Militar acompanha o caso.

O tutor questionou ainda a postura do policial após os disparos. Segundo ele, o PM estava mais preocupado em verificar a carteira de vacinação do animal, que foi apresentada por sua mãe à polícia. A perícia recolheu as cápsulas dos tiros no local.

O caso continua dividindo opiniões e levantando debates sobre a atitude do policial e a responsabilidade dos tutores na guarda de seus animais. A criança, que recebeu atendimento médico, passa bem, segundo informações.

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