Prefeitura de Araçatuba diz ser proibido o uso do píer na Prainha Municipal

A Prefeitura de Araçatuba (SP) emitiu uma nota à reportagem, esclarecendo que o píer instalado no rio Tietê, na área da prainha municipal, destinava-se exclusivamente ao uso de embarcações, sendo expressamente proibido para banhistas. A estrutura, construída no ano passado como parte de um projeto de estímulo ao turismo náutico, teve um investimento total de R$ 28 milhões para contemplar 13 cidades paulistas.

Apesar das placas de sinalização indicando a proibição de acesso de banhistas ao píer, a Prefeitura relatou que, em menos de um mês, duas tragédias ocorreram no local. No último domingo (12), Jónatas Viveiros Fernandes, de 20 anos, perdeu a vida ao saltar na água do píer. Antes disso, em 19 de outubro, Juliano José Graciano, 35 anos, também se afogou ao pular do mesmo local. Informações indicam que, nesse caso, a vítima estava acompanhada de uma irmã e havia consumido bebida alcoólica.

Diante dos incidentes, a reportagem questionou a Prefeitura sobre possíveis medidas para evitar novos afogamentos. Em resposta, a administração municipal afirmou que a Secretaria de Turismo intensificará a instalação de placas para conscientizar os frequentadores sobre a proibição de acesso ao píer por banhistas e sobre os cuidados com arraias na região.

Quanto à demarcação com boias, a nota esclarece que a responsabilidade pela gestão e sinalização das margens do rio naquela área é da Tijoá, concessionária de geração de energia elétrica responsável pela usina hidrelétrica Três Irmãos. A segurança durante o horário de funcionamento da prainha é mantida por uma empresa terceirizada, conforme informado pela Prefeitura.

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