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Prefeitura de Birigui confirma troca de gestão no pronto-socorro municipal

Nesta quarta-feira (1), a Prefeitura de Birigui (SP) emitiu uma nota oficial confirmando a saída da OSS (Organização Social de Saúde) Organização Mãos Amigas da gestão do pronto-socorro municipal. Essa mudança ocorreu no início da manhã, após menos de cinco meses de prestação do serviço.

Essa decisão marca a quarta mudança na gestão do pronto-socorro municipal durante a gestão do prefeito Leandro Maffeis (Republicanos), desde que ele assumiu a Prefeitura em janeiro de 2021. O contrato com a Organização Mãos Amigas foi rompido unilateralmente pela administração municipal, e a segunda colocada no chamamento público está prestes a assumir a gestão.

Embora a entidade substituta não tenha sido oficialmente divulgada, uma pesquisa no site da Prefeitura indica que a Associação de Benemerência Senhor Bom Jesus, de Monte Azul Paulista, foi a segunda colocada no chamamento público. Esta entidade havia proposto assumir o serviço por um valor anual de R$ 21.576.296,15.

A nota divulgada pela Prefeitura ressalta que houve uma transição pacífica e sem intercorrências para garantir a continuidade dos serviços essenciais de saúde no município. O prefeito Leandro Maffeis assegurou à população que não haverá paralisação ou redução dos serviços de saúde oferecidos.

Entretanto, a Associação de Benemerência Senhor Bom Jesus será a quinta entidade a administrar o pronto-socorro de Birigui em menos de três anos e meio, refletindo uma instabilidade na gestão da saúde local. Recentemente, o Tribunal de Contas do Estado julgou irregulares o chamamento público, o contrato e dois aditivos ao contrato da Prefeitura com a BHCL (Beneficência Hospitalar de Cesário Lange), que anteriormente geria o pronto-socorro.

A Mãos Amigas, antes responsável pela ESF (Estratégia Saúde da Família) na cidade, também enfrentou questionamentos, incluindo atrasos no pagamento de funcionários e irregularidades na prestação de contas. O vereador André Fermino (PP), que assumiu a Prefeitura temporariamente após a cassação do mandato de Maffeis, levantou questões sobre uma nota de R$ 42 mil emitida pela limpeza e manutenção de áreas verdes do prédio, que aparentemente não necessitavam desse tipo de serviço.

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