Profissionais de Araçatuba recebem diploma de Honra ao Mérito pelo trabalho na pandemia

Na segunda-feira, 30 de outubro, dois profissionais da saúde representaram o Departamento Regional de Saúde (DRS-2) de Araçatuba, São Paulo, e foram homenageados com o Diploma de Honra ao Mérito por sua contribuição durante a pandemia da covid-19.

A cerimônia de condecoração ocorreu durante o Seminário Internacional em celebração aos 35 anos do Sistema Único de Saúde (SUS) de São Paulo, uma iniciativa promovida em parceria pela Organização Pan-americana da Saúde (Opas), Instituto Butantan e o governo do estado de São Paulo, entre outras entidades.

Um dos homenageados é o Dr. Carlos Henrique Mori Frade Gomes, que desempenhou um papel importante durante a pandemia como diretor técnico do pronto-socorro municipal de Araçatuba, além de liderar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A outra homenageada é a enfermeira Cristiane Jesus dos Santos, que não apenas se destacou na enfermagem durante a pandemia, mas também contribuiu para elevar a moral dos pacientes por meio da criação de um grupo musical que se apresentava para eles. O Diploma de Honra ao Mérito foi assinado pelo secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva.

O Seminário Internacional, realizado no Centro de Convenções Rebouças, englobou uma série de eventos ao longo do dia, com a homenagem aos profissionais da linha de frente da saúde durante a pandemia da covid-19 sendo apenas uma das ações importantes.

Durante a manhã, Renilson Rehem, consultor da Opas, participou da mesa de discussão sobre “Desafios para a construção de redes regionais” e destacou os obstáculos na estruturação de redes regionais de saúde, apesar das discussões intensificadas a partir dos anos 2000. Ele enfatizou a necessidade de financiamento e de abertura de diálogo entre os estados e municípios para o avanço na implementação de políticas públicas.

Sergio Venturini, conselheiro de saúde da região Emília Romagna, na Itália, também compartilhou suas perspectivas durante o seminário. Ele abordou o sistema de saúde italiano, que oferece serviços gratuitos, mas cobra por alguns deles, com base na capacidade financeira dos usuários. Venturini mencionou desafios como listas de espera, a crise nas profissões de saúde e a emigração de profissionais em busca de salários mais elevados em outros países, como os Emirados Árabes Unidos.

Além disso, ele chamou a atenção para as influências humanas no meio ambiente e a crise climática global, destacando a relação entre esses fatores e o aumento de doenças não transmissíveis. Venturini enfatizou a necessidade de uma abordagem de “saúde planetária” para enfrentar os desafios do mundo atual.

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