Queimadas na região noroeste de SP deixam R$ 100 milhões em prejuízos, duas mortes e danos ambientais graves

Foto: TV TEM / Rogério Pedrozo

A região noroeste de São Paulo foi devastada por dezenas de queimadas entre quinta-feira (22) e domingo (25), com prejuízos estimados em R$ 100 milhões apenas em Olímpia (SP). Segundo a prefeitura, aproximadamente 12 mil hectares foram destruídos pelas chamas, afetando, principalmente, áreas agrícolas. Cerca de 20% da área atingida era destinada à agricultura, agravando ainda mais os impactos econômicos.

O governo do Estado de São Paulo informou que, na última semana, mais de 34 mil hectares foram consumidos pelos incêndios em todo o estado. Em resposta à situação, foi criado um gabinete de crise na sexta-feira (23) para coordenar as ações de combate às queimadas de grandes proporções.

O Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE) da Defesa Civil colocou cidades das regiões de Sorocaba, Itapetininga, Bauru e São José do Rio Preto em alerta máximo devido à baixa umidade do ar e à onda de calor que atinge o estado. No entanto, o gabinete de crise informou que nesta segunda-feira (26) não há focos de incêndio ativos em nenhuma região do estado.

A Polícia Federal iniciou uma investigação para apurar a origem dos incêndios, mobilizando 14 delegacias, incluindo a de São José do Rio Preto. A diretoria de Meio Ambiente também está acompanhando a situação de perto, dada a gravidade dos danos ambientais e humanos.

Na região noroeste, as queimadas provocaram a morte de dois funcionários de usinas que tentavam controlar as chamas, além do cancelamento de aulas, interrupções em operações de voos e a morte de gado carbonizado, gerando um cenário de caos e devastação.

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