Santa Casa de Araçatuba prevê zerar fila de espera para tratamento oncológico

A diretoria da Santa Casa de Araçatuba, no estado de São Paulo, está otimista em relação à possibilidade de eliminar a fila de espera por atendimentos iniciais e cirurgias após o anúncio de um aporte financeiro adicional para o Centro de Tratamento Oncológico (CTO) do hospital, proveniente do Ministério da Saúde.

Segundo uma portaria divulgada, o CTO receberá um montante de R$ 6.285.688,01, que será distribuído em 12 parcelas. No primeiro semestre, o CTO já havia recebido R$ 8 milhões do governo do Estado, também em 12 parcelas, o que possibilitou a realização de reformas e aprimoramentos na logística do centro, conforme informado pela assessoria de imprensa do hospital.

Na semana passada, a diretoria da Santa Casa recebeu a confirmação da portaria assinada pela Ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, que aprovou o recurso extra para o setor de Oncologia.

O CTO desempenha um papel crucial na prestação de serviços de saúde à população, fazendo o acolhimento de pacientes encaminhados pela Rede Hebe Camargo, o sistema estadual de regulação de tratamento oncológico. Além disso, o centro é uma referência em atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) para 40 municípios pertencentes ao Departamento Regional de Saúde (DRS-2).

O Centro de Tratamento Oncológico é composto por unidades especializadas que abrangem diagnósticos, cirurgias, tratamentos quimioterápicos, radioterápicos e hormonioterápicos, internações, acompanhamento clínico e procedimentos de enfermagem.

A necessidade de recursos adicionais foi fundamentada em um relatório apresentado pela Santa Casa à Secretaria Estadual de Saúde, que evidenciou um aumento significativo na demanda em relação ao que havia sido inicialmente acordado. Em 2022, o CTO registrou médias mensais de 800 a 900 pacientes atendidos, chegando a 1.053 pacientes em dezembro, resultando em um déficit financeiro médio de R$ 350 mil por mês.

Esse aumento na demanda continuou no ano seguinte, com 1.180 pacientes atendidos em agosto, incluindo aproximadamente 70 a 80 novos casos por mês.

O provedor do hospital, Petrônio Pereira Lima, apresentou um plano de trabalho com demonstrativo de atendimentos à Secretaria Estadual de Saúde, que, após tramitar pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), foi aprovado pelo Ministério da Saúde. Com a liberação dos recursos, a expectativa é ampliar os serviços de oncologia, eliminando as filas de espera existentes e implementando estratégias para evitar novas.

Desde maio, quando o hospital começou a receber um aporte financeiro adicional de R$ 8 milhões do governo estadual, o serviço de oncologia já promoveu melhorias, incluindo o acompanhamento por uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas, dedicados exclusivamente aos pacientes oncológicos. Essas melhorias foram possibilitadas pelo financiamento adicional e foram acompanhadas por reformas e aprimoramentos na logística do CTO.

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