Suspeito de homicídio é ouvido pela Polícia Civil de Birigui

A Polícia Civil de Birigui, no estado de São Paulo, conduziu o depoimento de um jovem de 20 anos na manhã desta quarta-feira (4), apontado como o autor de um homicídio envolvendo um canivete que resultou na morte de Breno Emanoel Rezende dos Reis, 23 anos.

Reis faleceu nas primeiras horas da manhã de 23 de julho, no pronto-socorro de Birigui. Inicialmente, os médicos que o atenderam suspeitaram de uma overdose como a causa do óbito. No entanto, o jovem havia comunicado à sua família que havia sido ferido com um canivete.

Sob a coordenação do delegado Eduardo Lima de Paula, uma investigação foi lançada, resultando na abertura de um inquérito. Após a realização de um exame necroscópico, cujo resultado apontou “hemorragia interna traumática causada por agente pérfuro-cortante” como a causa da morte, o caso foi reclassificado como homicídio.

A equipe de investigação identificou um estudante de 20 anos como suspeito do crime, com um canivete do tipo “butterfly” sendo identificado como a possível arma utilizada.

Com base nas descobertas da investigação, o delegado solicitou uma ordem de busca e apreensão para a residência do estudante, que foi cumprida nesta quarta-feira. Durante a busca, foi localizado o canivete, ainda com vestígios de sangue na lâmina. O suspeito foi levado para a delegacia, onde confessou ter desferido a facada que resultou na morte da vítima.

De acordo com a versão apresentada pelo investigado, ele agiu em legítima defesa, afirmando que a vítima o rendeu, anunciou um roubo e mostrou uma faca. Após prestar declarações, o suspeito foi liberado, e o inquérito será finalizado e relatado à Justiça para as providências legais necessárias.

O caso veio à tona quando a mãe de Reis procurou a delegacia, relatando que seu filho havia chegado em casa ferido com um golpe de faca na região do abdômen. Ela o levou ao pronto-socorro municipal, onde ele recebeu tratamento para suturar o ferimento e ficou sob observação médica.

Segundo a mãe da vítima, durante o atendimento médico, seu filho estava conversando normalmente. No entanto, posteriormente, foi informada pela médica de que ele havia falecido devido a uma possível parada cardíaca. A mulher também mencionou que seu filho era usuário de drogas e fazia uso diário de cocaína e maconha, mas não tinha conhecimento do local exato onde ele havia sido ferido e do possível autor do crime.

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