Suspeito de matar policial é capturado em Santos após fugir de presídio em Valparaíso

Na tarde de terça-feira (14), Anderson de Souza Fabrício, conhecido como “Dom”, foi detido em Santos (SP), acusado de participação no assassinato do policial civil Marcelo Cassola, ocorrido em agosto do ano passado. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) inicialmente mencionou que ele seria investigado por outro homicídio em Araçatuba, o que foi posteriormente desmentido pelas autoridades locais.

A Polícia Civil de Araçatuba esclareceu que Dom não possui relação com o assassinato de um policial civil na cidade em outubro de 2022, e o acusado desse crime já estava sob custódia. Após a evasão do sistema penitenciário em 2021, um mandado de prisão foi emitido, considerando-o foragido da Justiça de Araçatuba até sua captura nesta semana.

Conforme informações do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a execução da pena de Anderson tramita em Araçatuba, onde ele foi detido após ser flagrado em 5 de outubro de 2005, em Mongaguá, por crimes relacionados a drogas, associação ao tráfico e posse ilegal de arma de fogo. As penas somam 2 anos e 11 meses, 2 anos e 10 meses, 3 anos e 5 meses, e 3 anos e 6 meses.

Dom, que esteve em diversas unidades prisionais do Estado, aproveitou uma saída temporária de Natal/Ano Novo entre 2020/2021 para se evadir do presídio. Sua prisão ocorreu durante uma ação no morro do Pacheco, onde a polícia recebeu denúncia e o encontrou em uma residência.

Na busca, foram encontradas substâncias entorpecentes, uma pistola com numeração raspada e carregadores municiados. Além disso, Dom informou que o veículo encontrado no local, um VW Polo, seria um veículo dublê.

O suspeito foi preso em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo e munições, sendo encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de São Vicente.

A vítima do assassinato, Marcelo Cassola, papiloscopista e chefe do Setor de Identificação no Palácio da Polícia em Santos, foi encontrado morto em agosto de 2022, apresentando marcas de tiros de fuzil e sinais de tortura. Dom foi identificado como um dos autores do crime durante a investigação, levando à emissão do mandado de prisão temporária cumprido na última terça-feira.

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