Na última semana, o Fórum de Justiça de Araçatuba (SP) recebeu três novos juízes substitutos: Lucas Bannwart Pereira, Mateus Gonçalves Silles e Anderson de Oliveira Silva. Eles são recém-nomeados e ficarão na cidade por um período de duas semanas. Os juízes foram aprovados no 190º Concurso de Ingresso na Magistratura, que ofereceu 244 vagas para o cargo de juiz substituto do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
O concurso, que começou em abril do ano passado, atraiu um total de 15.942 inscritos e foi concluído em julho deste ano. Durante sua breve estadia em Araçatuba, os novos juízes devem passar por várias Varas Cíveis e Criminais, aproveitando o tempo para entender a dinâmica do Judiciário local.
Dois dos juízes já foram designados para outras comarcas: Silles seguirá para Buritama, dentro da Circunscrição Judiciária de Araçatuba, enquanto Silva será transferido para Junqueirópolis, que pertence à Circunscrição Judiciária de Dracena. Pereira, por sua vez, ainda aguarda sua designação.
O juiz diretor da 2ª Região Administrativa Judiciária (RAJ), Antonio Fernando Sanches Batagelo, explicou que o juiz substituto é uma posição inicial na carreira, onde os magistrados são alocados conforme a necessidade do Tribunal. Ele ressaltou que muitos juízes titulares de Araçatuba começaram suas carreiras como juízes substitutos.
Na última quinta-feira (24), Silva já presidiu um julgamento pelo Tribunal do Júri, resultando na condenação do pintor Elvis Ferreira Torrete a 11 anos, 5 meses e 22 dias de prisão por tentativa de feminicídio e perseguição.
Embora os juízes substitutos normalmente sejam designados para comarcas menores no interior, existe a possibilidade de permanecerem na sede da Circunscrição Judiciária se necessário. Atualmente, todas as Varas em Araçatuba estão preenchidas, mas há vagas disponíveis nas comarcas de Birigui, Buritama, Penápolis e Valparaíso.
Anderson de Oliveira Silva, natural de Mato Grosso do Sul, formou-se em Direito na Universidade Católica Dom Bosco e tem experiência como advogado e servidor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Ele escolheu Araçatuba por sua semelhança com Campo Grande e a proximidade com sua terra natal.
Lucas Bannwart Pereira, de São Paulo, se formou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da USP, e optou por Araçatuba por considerá-la uma boa cidade e por suas boas referências. Mateus Gonçalves Silles, formado no Centro Universitário Toledo, em Presidente Prudente, sempre teve como objetivo a magistratura e escolheu Araçatuba pelas boas referências sobre a cidade e o Judiciário local.