Tribunal de Araçatuba condena réu a 10 anos e 6 meses de prisão por tentativa de homicídio

O Tribunal do Júri de Araçatuba (SP) proferiu uma sentença de 10 anos e 6 meses de prisão contra Affonso Portes de Souza, 32 anos, pelo crime de tentativa de homicídio. O caso ocorreu em 13 de dezembro de 2016, no bairro Ivo Tozzi.

Affonso, que já havia sido condenado a 14 anos de prisão por um assassinato em dezembro e a 12 anos por outro homicídio em fevereiro de 2020, estava em liberdade condicional durante o julgamento da tentativa de homicídio, embora estivesse detido por outros crimes.

O Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Adelmo Pinho, solicitou a prisão preventiva de Affonso neste caso específico, impedindo-o de apelar em liberdade, caso suas detenções anteriores fossem revogadas.

O crime, segundo a denúncia, foi uma vingança pela morte de Gabriel de Oliveira, conhecido como “Chaves”, que teria sido assassinado por Matheus Cristian Ferreira Teixeira, apelidado de “Arainha”. Afonso, junto com Alex Garcia da Silva, apelidado de “Tio Chico”, e Matheus de Souza Estavare, conhecido como “Peixe”, planejou vingar a morte de Gabriel, resultando nos assassinatos de “Tio Chico” e Luiz Gustavo Gonçalves de Abreu Santos, apelidado de “Gu Santos/Gu do Santa Luzia”.

O julgamento de Affonso nesta quinta-feira foi relacionado ao assassinato de Luiz Gustavo, que ocorreu após Affonso supostamente decidir vingar a morte de seu amigo. Afonso teria vigiado a vítima antes do crime e, na noite do incidente, abordou-o armado e disparou contra ele, atingindo-o no braço direito, no pé e na coxa direita.

O Tribunal de Justiça decidiu pela condenação de Affonso por homicídio tentado qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. O promotor pediu a condenação de acordo com a sentença, enquanto a defesa, liderada pelo advogado José Roberto Sanches, pleiteou a absolvição por negativa de autoria.

Os jurados acataram o pedido da Promotoria de Justiça, e o juiz Carlos Gustavo de Souza Miranda ordenou que Affonso inicie o cumprimento da pena em regime fechado. O Ministério Público não planeja recorrer da decisão.

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