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Vereador Dunga consegue liberdade provisória após prisão em operação policial

Foto: Divulgação

O vereador Antonio Edwaldo Costa, conhecido como Dunga, do União Brasil, obteve liberdade provisória na manhã deste sábado (7), após audiência de custódia realizada em Araçatuba (SP). A decisão foi tomada pelo juiz de plantão, que concedeu o benefício após Dunga pagar uma fiança no valor de R$ 4.706,67, conforme informou a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Dentre as condições estabelecidas para a liberdade provisória, o parlamentar deverá comparecer em Juízo sempre que for intimado. Além disso, Dunga está proibido de mudar-se de residência ou ausentar-se por mais de oito dias sem notificar previamente o juízo competente.

A decisão judicial acatou os argumentos apresentados pela defesa do vereador, que foi representada pelo advogado Flávio Batistella. A audiência foi realizada por videoconferência, refletindo as medidas de segurança atuais.

Dunga foi preso na sexta-feira (6) durante a operação “Ligações Perigosas”, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Polícia Civil. A operação investiga possíveis vínculos entre uma organização criminosa e a política local, além de possíveis envolvimentos com tráfico de drogas e homicídios recentes no bairro São José, em Araçatuba.

Durante a ação policial, uma arma com numeração raspada foi encontrada na residência do vereador. Além da garrucha calibre 28, a polícia apreendeu uma munição calibre 38, R$ 28 mil em dinheiro, vales de combustíveis e outros materiais que serão analisados pela perícia. As buscas também foram realizadas no gabinete de Dunga na Câmara Municipal e na antiga sede da Associação dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo, onde nada de relevante foi encontrado.

O promotor Carlos Bruno Gaia da Costa revelou que um ex-assessor de Dunga, ligado ao tráfico de drogas e a uma facção criminosa, é um dos alvos principais da operação. O vereador será indiciado por posse ilegal de arma de fogo com numeração suprimida, um crime que pode resultar em penas de 3 a 6 anos de prisão. Por ser um cargo eletivo, o inquérito tramitará na Delegacia Seccional de Araçatuba.

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