Vigilante é preso em Birigui por porte ilegal de arma e ameaça

Na noite de terça-feira (11), um vigilante de 49 anos foi preso em flagrante pela Polícia Militar em Birigui (SP) por porte ilegal de arma de fogo, resistência à prisão e ameaça. O incidente ocorreu após o vigilante ter resistido à prisão, sendo necessário o uso de uma arma de choque para contê-lo.

Os policiais relataram que durante patrulhamento por volta das 19h30, receberam informações sobre um homem armado que teria ameaçado duas pessoas na rua Antônio Polisel, no bairro Art Ville.

Ameaça com Arma de Fogo

As vítimas, dois jovens de 19 e 21 anos, relataram que o acusado, que estava dirigindo um Fiat Uno bege, passou por eles proferindo xingamentos. Após revidarem, o vigilante teria retornado e exibido uma arma de fogo, acoplada a uma lanterna com laser, fazendo ameaças.

Abordagem Policial

O veículo do acusado foi encontrado estacionado nas imediações. O vigilante, que estava conversando com outra pessoa em uma esquina próxima, foi abordado e alegou ser CAC (Caçador, Atirador Esportivo e Colecionador). No entanto, ao revistar o Fiat Uno, os policiais localizaram uma pistola Taurus calibre 9mm, municiada, no banco do passageiro.

Resistência à Prisão

Quando informado que seria levado para a delegacia, o vigilante resistiu, afirmando que não iria para lugar algum. Ele entrou na casa de um primo, seguido pelos policiais. O primo tentou impedir a entrada da equipe, mas os policiais conseguiram entrar. O vigilante resistiu à prisão, sendo necessário o uso de uma pistola Teaser para contê-lo. Após dois disparos, ele foi algemado e levado para atendimento médico no pronto-socorro municipal antes de ser apresentado no plantão policial.

Investigação e Prisão

A documentação da arma não apresentou registros, levantando a suspeita de que possa ser falsificada. O documento será encaminhado para perícia. O delegado responsável decidiu pela prisão em flagrante do vigilante. Como as penas máximas para os crimes de porte ilegal de arma, resistência e ameaça ultrapassam quatro anos de prisão, não foi arbitrada fiança. O vigilante permanecerá à disposição da Justiça para ser apresentado em audiência de custódia.

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