Votuporanga confirma 1º caso de morcego contaminado com raiva

Foto: Prefeitura de Votuporanga/Divulgação

A Secretaria de Saúde de Votuporanga (SP) confirmou o primeiro caso de 2024 de um morcego encontrado morto contaminado com o vírus da raiva.

O morcego foi descoberto em uma residência no bairro San Remo em 18 de dezembro e, após análise no Instituto Pasteur, foi confirmada a presença do vírus. Até o momento, não há casos suspeitos ou confirmados da doença em cães, gatos ou humanos na região.

Como medida preventiva, a prefeitura está buscando aumentar a quantidade de cães e gatos vacinados com a dose antirrábica. A vacinação está disponível na Vigilância Ambiental, localizada na Avenida Dr. Augusto Aparecido Arroyo Marchi, 4.221, Jd. de Bortole, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

A campanha, que inclui um Dia D em 17 de fevereiro, visa imunizar animais acima de três meses de idade e em boas condições de saúde, excluindo fêmeas em gestação ou amamentação.

Apesar de apenas pouco mais de 1,4 mil animais terem sido vacinados em 2023, um número abaixo do esperado, autoridades sanitárias reforçam a importância da prevenção contra a raiva, uma doença que afeta tanto animais quanto humanos, transmitida principalmente pela saliva de animais infectados através de mordidas, arranhões ou lambidas.

A raiva apresenta três ciclos de transmissão: urbano, rural e silvestre, sendo os morcegos o principal vetor na transmissão do ciclo silvestre.

Sintomas nos animais

  • Em todos os animais costumam ocorrer os seguintes sintomas:
  • Dificuldade para engolir;
  • Salivação abundante;
  • Mudança de comportamento;
  • Mudança de hábitos alimentares;
  • Paralisia das patas traseiras.

Sintomas em humanos

  • Os sintomas em pessoas são característicos, no início, por:
  • Transformação de caráter;
  • Inquietude;
  • Perturbação do sono;
  • Alterações na sensibilidade;
  • Queimação, formigamento e dor no local da mordida.

As alterações duram de dois a quatro dias. Posteriormente, o paciente desenvolve um quadro de alucinações, acompanhado de febre. Por dois a três dias, pode ocorrer o medo de correntes de ar e de água. Há, também, a ocorrência de crises convulsivas periódicas.

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