O padre André de Soveral, nasceu em São Vicente, por volta de 1572. Ele se mudou para a Bahia, onde ingressou na Companhia de Jesus aos 21 anos de idade, e teve papel fundamental na evangelização no Rio Grande do Norte, sendo canonizado em 2017, visto que morreu ao defender o catolicismo. Nesta quinta-feira (3), a Igreja Católica celebra o seu dia.
Ao final de seus estudos, o padre foi enviado para Olinda, em Pernambuco, mais especificamente, ao centro missionário de catequese dos índios de toda a vasta região. A partir de 1607, tendo deixado os jesuítas, se tornou membro do clero diocesano e pároco de Cunhaú. Na época do martírio, tinha 73 anos.
Em 1645, em um domingo, na hora da missa, na capela de Nossa Senhora das Candeias, soldados holandeses e índios invadiram o local, e trucidaram a todos presentes, inclusive o Pároco Pe. André de Soveral que celebrava a missa. Não opuseram resistência aos agressores e entregaram piedosamente suas almas ao Criador.
Em 2000, foi beatificado pelo papa João Paulo II e posteriormente, foi encaminhado para o Vaticano um processo com o pedido para acelerar sua canonização. Sendo assim, em 2017, o Papa Francisco canonizou o pároco.
São Vicente, considerada a primeira cidade do Brasil, desde então, possui também seu primeiro santo vicentino reconhecido pela Igreja Católica.
“Aos mártires que entregaram a sua vida em testemunho da fé na terra de Santa Cruz, rogamos que nunca falte a fé para o nosso povo, nunca nos falte a esperança no Cristo e em sua glória, assim como a misericórdia para a nossa salvação na vida futura. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!”
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