Adolescente alega ter sido empurrado e xingado por professor após usar celular em sala de aula em Santos

Reprodução - Google fotos

Um desentendimento entre um adolescente, de 16 anos, e um professor, da Escola Estadual Professor Primo Ferreira, situada no bairro Vila Belmiro, na cidade de Santos, litoral paulista, acabou sendo registrado no 2º Distrito Policial, e o caso é investigado pela Polícia Civil. O aluno teria sido empurrado e xingado pelo docente após usar celular em sala de aula.

A mãe do adolescente relatou que o filho teria sido chamado de “merdinha” pelo professor, e empurrado no peito, após o mesmo ter retirado o aparelho celular da mochila para ver as horas. Segundo a responsável, o jovem teria “esquecido da proibição”.

A situação teria ocorrido em frente a um colega de classe e dois funcionários, quando estavam a caminho da diretoria, no corredor da unidade escolar.

Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o caso foi registrado como injúria e vias de fato. “A mãe do adolescente foi orientada quanto ao prazo legal para representação criminal, necessária para prosseguimento das investigações, de acordo com a legislação vigente. A Polícia Civil segue à disposição, informou a pasta.

A Equipe do TH+ entrou em contato com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para mais informações sobre o caso, e a mesma lamentou o ocorrido, reforçando que é contra qualquer tipo de violência, seja ela dentro ou fora do ambiente escolar.

“Assim que soube do episódio, a gestão escolar acolheu aluno e professor para orientações. Os responsáveis foram acionados e o Conselho Tutelar notificado, e a direção colabora com investigações da Polícia Civil, já que foi aberto um Boletim de Ocorrência pelos responsáveis.”, explicou a pasta.

Ainda de acordo com a Seduc-SP, o caso também foi inserido na plataforma do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP). A equipe regional do programa está acompanhando o caso e trabalha em ações para conscientização sobre a cultura de paz na unidade. Um psicólogo do programa Psicólogos nas Escolas foi colocado à disposição para atender o estudante, mediante autorização dos responsáveis. “A DE Santos e a unidade escolar permanecem à disposição dos responsáveis para esclarecimentos.”, finalizou.

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