Um aluno, de 13 anos, desenvolveu uma inflamação no olho esquerdo após sofrer agressões dentro da escola UME Professor Avelino da Paz Vieira, situada na cidade de Santos, litoral paulista, durante uma aula de educação física. O agressor seria um colega de classe, da mesma idade.
O caso em questão aconteceu no dia 27 de março deste ano, na quadra da escola situada na Rua Sete de Setembro, no bairro Vila Nova. De acordo com o boletim de ocorrência, os dois estudantes se desentenderam após uma partida de futebol.
A vítima teria sido empurrada e jogada no chão, além de ter sido golpeada com um soco no olho esquerdo. O professor encaminhou os envolvidos à diretoria, porém, o agressor fugiu da escola logo em seguida.
O estudante agredido foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Noroeste, onde passou por atendimento médico e foi orientado a consultar um oftalmologista. Um exame constatou uma inflamação na visão esquerda.
A família da vítima alega negligência da escola, bem como, falta de auxílio em relação a atendimento médico e valores pagos na consulta com o especialista. A identidade do autor também não teria sido divulgada pela diretoria. Após 15 dias das agressões, o aluno atacado retornou às aulas.
O que disse a Prefeitura
A Secretaria de Educação informa que, segundo a equipe gestora da unidade, todos os encaminhamentos necessários foram tomados após o ocorrido com os alunos, incluindo o encaminhamento para o equipamento municipal de saúde.
As famílias foram atendidas e foi realizada reunião com membros da equipe gestora e estudantes de psicologia da Unifesp, que atuam na unidade. Além disso, também houve atuação do Programa Municipal de Justiça Restaurativa, que reuniu os alunos para a resolução do conflito, com a autorização das famílias. Em breve, também será realizada círculo restaurativo com as famílias dos dois jovens envolvidos.
A Seduc destaca ainda que a escola realizou intervenção nos dias após o ocorrido com todos os alunos, promovendo discussões sobre bullying, violência e empatia. Vale destacar que a unidade também leva especialistas ao local para tratar do assunto com os estudantes, além do trabalho que é realizado pelos psicólogos educacionais da Seduc.



