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Aprovação ao Governo Marcelo Vilares, em Bertioga, é de 76% segundo pesquisa do Instituto Badra; Veja

Ao mesmo tempo em que conta muito a experiência acumulada como vice-prefeito ao longo de dois mandatos, ter sido eleito, em outubro de 2024, com o maior número de votos da história de Bertioga, certamente impõe uma maior responsabilidade.

Ao completar 100 dias à frente da chefia do Executivo, o prefeito Marcelo Vilares vê sua forma de governar ser aprovada por 76% dos moradores-eleitores do município, cerca de oito em cada dez. A desaprovação é de 11% e 13,2% dos entrevistados não souberam avaliar.

Os números são da mais recente pesquisa Badra de opinião, realizada ontem, dia 8, e que ouviu 1.060 moradores em diferentes pontos de fluxo da cidade. Bertioga abre a rodada do levantamento intitulado “100 Dias de Governo”, que vai percorrer os nove municípios da Baixada Santista.

Na avaliação conceitual o bom desempenho da Administração Municipal também impressiona. Para 13,5% dos bertioguenses a gestão de Vilares é ótima, enquanto 39,5% a avalia como boa. Somados os percentuais, ultrapassa a casa dos 50%. Já a soma de ruim e péssima resulta em mirrados 7,8% e 32,1% a consideram apenas regular. Não souberam responder totaliza 7,1%.

“Fica claro que esse bom desempenho está muito atrelado, também, ao fato do novo prefeito não só conhecer a máquina por dentro, mas, também, de pegar a casa arrumada, fruto sobretudo dos últimos oito anos de boa gestão, como outras pesquisas da Badra já haviam demonstrado, explica Maurício Juvenal, analista de dados do instituto.

SEM ARREPENDIMENTO

O conjunto de pergunta proposto aos entrevistados dava conta ainda de duas perguntas que podem ser classificadas, no mínimo, como interessantes: a lembrança do voto em 2024 e, entre aqueles que responderam Marcelo Vilares, se se arrependeram ou não.

Exatos 67,2% dos entrevistados disseram ter votado em Marcelo Vilares (ele foi eleito com 68,48% dos votos válidos). Destes, 91,9% afirmam não ter se arrependido, enquanto 5,2% dizem que sim, que se arrependeram. Outros 2,9 não souberam responder ao questionamento.

Saúde aparece como o maior ponto de preocupação entre os moradores e 49,8% enxerga a área como a de pior desempenho na atual gestão. Em outra pergunta com viés semelhante, ou seja, qual problema o cidadão de Bertioga gostaria de ver solucionado de forma prioritária pela atual Administração Municipal, Saúde volta a aparecer com 51,8% das menções.

“Os números de Bertioga na questão da Saúde meio que reproduz a realidade da imensa maioria dos municípios brasileiros, afetando diretamente a qualidade de vida dos brasileiros. O tema precisa urgentemente ter um tratamento conjunto das esferas municipal, estadual e federal. A Saúde custa caro e nem sempre os municípios, que estão ali no dia a dia da população, no território, consegue suportar esse custo”, argumenta Maurício Juvenal.

GUARUJÁ

Pelos lados da Câmara Municipal, o “líder da periferia”, vereador Gilmar Barbosa, mais conhecido como Guarujá, aparece como aquele com melhor desempenho à frente de seu mandato legislativo. Ele foi citado por 16,6% dos entrevistados, marca bastante significativa quanto o tema é a representação parlamentar.

A segunda melhor pontuação foi obtida pelo vereador Magno Roberto, o Biró, o preferido de 11,1% dos ouvidos.

O fator negativo, em relação ao Legislativo, fica por conta de que quase a metade dos entrevistados, 48,9% ou não sabem avaliar ou não identificam bom desempenho em nenhum dos vereadores, respectivamente com 19,3% e 29,6%. “Enquanto os vereadores não entenderem que precisam atuar com independência, que fiscalizar o Executivo não representa afronta ao prefeito, mas sim ajuda na correção de rotas, o eleitor brasileiro vai continuar carregando o sentimento de não se sentir representado”, conclui o especialista da Badra.

A PESQUISA

O levantamento realizado pela Badra ouviu 1.060 moradores-eleitores de Bertioga na terça-feira, dia 8. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A amostra, em termos de perfil, segue a proporção de eleitores presentes no universo (total de eleitores do município) para as variáveis gênero, faixa etária, renda e escolaridade, com a aplicação de fator de ponderação para as duas últimas variáveis, quando necessário. A técnica de pesquisa é a não probabilística por cotas.

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