Aconteceu nesta terça-feira (24), a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2024/2026. Entre os presentes, estavam o Sindicato de Operadores Portuários do Estado de São Paulo (SOPESP) e o Sindicado dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (SINDESTIVA). O evento ocorreu na sede da SOPESP, em Santos.
A Convenção Coletiva de Trabalho assinada definiu os novos termos e condições de trabalho para os estivadores no Porto de Santos para os proxímos dois anos. A negociação representou um marco importante para os operadores portuários e a categoria profissional, dado que a última Coletiva de Trabalho foi firmada há 10 anos, em 2014.
A cerimônia contou com a presença do presidente da entidade, Régis Prunzel, do presidente do SINDESTIVA, Bruno José dos Santos, do presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini e do Diretor-executivo do OGMO Santos, Evandro Pause.
Pelo SOPESP participaram também o Diretor-executivo Ricardo Molitzas, a relações institucionais Marcelli Mello, a assessora jurídica Dra. Gislaine Heredia e os membros do Conselho Diretor e Fiscal do SOPESP.
Entre os principais pontos acordados, destacam-se: a passagem de cadastro para registro do trabalhador portuário da categoria de estiva, e a abertura de cadastro para novos trabalhadores ingressarem no sistema. Além desses, outros pontos relevantes foram colocados em estudo, são eles assiduidade, renda mínima e saída do sistema.
Para a assessora jurídica do SOPESP, Dra. Gislaine Heredia essa é uma convenção que veio para equilibrar a relação entre capital e trabalho e estreitar a relação entre a categoria e o sindicato patronal.
Presente no momento da assinatura, o presidente da APS, Anderson Pomini, parabenizou os presidentes dos respectivos sindicatos. “A família portuária está em festa. Depois de 10 anos e muito diálogo, o SOPESP e os estivadores assinaram uma convenção importante para a categoria”, enfatiza Pomini.
Conforme o presidente do SOPESP, Régis Prunzel, a assinatura desta Convenção Coletiva de Trabalho marca um momento histórico para o setor portuário. “Após de dez anos sem um novo acordo, conseguimos avançar em pautas importantes que visam melhorar as condições de trabalho dos estivadores e fortalecer o diálogo entre os operadores portuários e a categoria profissional. Este é um passo significativo para garantir a competitividade e a eficiência dos Portos da Baixada.”