Bullying termina em morte: Menino de 13 anos morre após ser espancado em escola de Praia Grande; VÍDEOS

Carlos Teixeira Gomes Ferreira Názara, de 13 anos, veio à falecer nesta terça-feira (16), após ser vítima de graves agressões por colegas de classe na última semana. O garoto era aluno da Escola Estadual Júlio Pardo Couto, no bairro Vila Mirim, em Praia Grande, litoral paulista.

Em vídeos feitos pelo pai de Carlos, Julisses Fleming, de 42 anos, é possível ver o menino com falta de ar, relatando o ocorrido. Em outro momento, o estado de saúde do jovem estava ainda mais grave.

Créditos: Reprodução / Julisses Fleming

Segundo o relato do responsável do garoto, no último dia 9, dois colegas de classe de Carlos teriam pulado em cima de suas costas, e desde então, as fortes dores e a dificuldade de respirar começaram. A vítima foi levada três vezes à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Praia Grande durante a semana, onde o garoto era medicado, e liberado.

Mas os sintomas se intensificaram na última segunda-feira (15), e Julisses decidiu levar o filho à UPA Central de Santos, onde ele precisou ficar internado e entubado. Na terça-feira (16), Carlos foi transferido para a Santa Casa de Santos. No mesmo dia, o garoto sofreu três paradas cardiorrespiratórias e veio à óbito.

Antes deste lamentável ocorrido que levou à morte do jovem, outras agressões já teriam acontecido. Carlos sofria bullying na escola.

Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que a Polícia Civil está investigando o ocorrido e que um exame necroscópio foi solicitado. O caso foi registrado como morte suspeita.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) também se manifestou sobre o assunto, e disse em nota que “lamenta profundamente o falecimento do estudante. A Diretoria de Ensino de São Vicente instaurou uma apuração preliminar interna do caso e colabora com as autoridades nas investigações.”.

A Santa Casa de Santos confirmou a entrada de Carlos no hospital por volta de 13h50 de terça-feira (16), mas informaram que não é possível fornecer maiores informações relacionadas ao paciente, em atenção à Lei de Proteção de Dados.

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