Câncer de laringe: fique atento com a garganta

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Já parou para verificar como anda a saúde da sua garganta? E verificar como anda a laringe? Pois é, pode ser que os sintomas não apareçam de forma exposta, mas é bom prestar atenção em qualquer diferença na voz ou algum incômodo na garganta, já que pode ser um câncer de laringe.

Os tumores que são diagnosticados na laringe, responsável pela passagem do ar e impede que corpos estranhos entrem nas vias respiratórias inferiores, são frequentemente diagnosticados em estágios avançados por não apresentarem sintomas.

O médico cirurgião especialista em cabeça e pescoço, Dr. Rogério Dedivitis, explica como que os sintomas podem ser notados e os impactos.

“Os principais sintomas do câncer de laringe são: Rouquidão, tosse persistente, nódulo no pescoço, dificuldade para engolir e perda de peso inexplicável podem ser indícios de um tumor de laringe”.

Ainda segundo o médico, a laringe é dividida em algumas partes. “Supraglote, que fica acima das cordas vocais que contém a epiglote, responsável por fechar a laringe durante a deglutição, encaminhando o alimento para o esôfago e impedindo a passagem de partículas para os pulmões. Glote, onde estão as cordas vocais. E Subglote, localizada abaixo das cordas vocais. Por isso, um tumor da laringe pode afetar a voz, a deglutição ou a respiração”, frisa.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) revelam que o câncer de laringe ocorre predominantemente nos homens acima de 40 anos e é um dos mais comuns da região da cabeça e pescoço.

“Rouquidão e mudança de voz persistentes são os principais sinais do câncer de laringe, quando atinge as cordas vocais, o que facilita a detecção precoce. Porém, quando os tumores não começam nas cordas vocais, a rouquidão e a mudança de voz aparecem nos estágios mais avançados”, destaca.

Fatores de risco:

  • Tabagismo: É o principal fator de risco para o câncer de laringe;
  • Consumo de álcool: Combinado com o fumo, o risco multiplica. Essa combinação aumenta o risco para vários outros tipos de câncer;
  • Idade: A maioria dos pacientes tem mais de 40 anos;
  • HPV: O papilomavírus humano pode ser transmitido por meio de relações sexuais desprotegidas.

No caso dos sintomas, a principal recomendação é que o paciente procure um médico e busque tratamento precoce.

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