A decisão da Justiça em relação ao Caso Adalto Mello, está longe de ter um fim. A continuidade da audiência de instrução, debates e julgamento terá continuidade apenas em 2026. Thiago Arruda, foi preso por dirigir embriagado, atropelar e matar Adalto, que foi atingido enquanto estava em sua motocicleta. O caso ocorreu no final de 2024.
Procurado pelo portal TH+, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) afirmou que a próxima audiência será no dia 28 de abril do próximo ano. Questionado sobre o motivo da demora do andamento do processo, o TJ afirmou que a designação de nova data pra a audiência foi feita de acordo com a pauta de processos de réus soltos da Vara, que é bastante extensa. Desta forma, levando em consideração que o réu está em liberdade, não há uma demora maior neste caso especificamente.
O Tribunal explicou que caso o réu estivesse preso, a data seria a mais próxima possível, pois o julgamento de réus presos é prioritário. Vale lembrar que Thiago responde pelo crime de homicídio doloso com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.
Em 14 de maio, o Superior Tribunal Federal concedeu Habeas Corpus ao réu, levando em consideração o fato de Arruda ter residência fixa e não possuir antecedentes criminais.
A primeira audiência sobre o caso foi realizada no dia 17 de junho e teve o depoimento das primeiras testemunhas do acidente.
Relembre o acidente
Adalto Melo, de 39 anos, músico conhecido na Baixada Santista, morreu enquanto dirigia uma motocicleta na Avenida Tupiniquins, em São Vicente. Um carro, em alta velocidade, perdeu o controle durante uma ultrapassagem, e acabou atingindo a vítima, que não resistiu. O motorista, Thiago Arruda, de 32 anos, estava embriagado e foi preso.
O Corpo de Bombeiros compareceu ao local para atender a ocorrência, e encontraram a vítima já sendo atendida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), cujos profissionais estavam realizando as manobras de ressuscitação, que não obtiveram êxito.
Thiago trafegava em velocidade incompatível com a da via, cujo limite máximo era de 50 km/h. A Polícia Militar realizou teste de bafômetro no condutor do carro que resultou em 1540% acima do limite permitido, ou seja, 15 vezes acima do limite legal, que é de 0.05% mg/l. O resultado ficou em 0,82 mg/l.



