Mais de 18 mil fragmentos de microlixo foram retirados da faixa de areia da Praia do Gonzaga, em Santos, entre os meses de setembro e dezembro de 2025. O dado é resultado do Projeto de Monitoramento de Microlixo realizado pelo Instituto Mar Azul (IMA), concluído após a realização do 4º Mutirão de Limpeza de Praia, no sábado (20).
A área de estudo da iniciativa, voltada à coleta e análise de resíduos sólidos, foi a faixa de areia em frente à Praça das Bandeiras, no bairro do Gonzaga, litoral de São Paulo. As coletas foram realizadas em área delimitada (transecto).
Ao todo, foram contabilizados 18.211 fragmentos de resíduos. Os plásticos lideraram o levantamento, com 9.347 unidades, seguidos por 4.103 bitucas de cigarro e 2.337 fragmentos de papéis diversos, fechando o ranking dos três resíduos mais encontrados.
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A conclusão do estudo aponta um crescimento preocupante da maioria dos resíduos coletados, como pinos Eppendorf, tampas de plástico e de metal e canudos plásticos. Estes últimos têm uso proibido pela Lei Complementar nº 1.010, sancionada em julho de 2018, com vigência a partir de abril de 2019.
O projeto foi viabilizado por meio do Termo de Fomento da Emenda Parlamentar nº 214, indicada em 2024 pelo vereador Marcos Oliveira Libório, e formalizado entre o Instituto Mar Azul (IMA) e a Prefeitura Municipal de Santos, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade.
“O volume de resíduos encontrados é alarmante e mostra que ainda estamos longe de mudar hábitos. A situação exige ações imediatas e responsabilidade coletiva frente aos impactos ambientais. Não dá mais para adiar”, afirma o diretor-presidente do Instituto Mar Azul, Hailton Santos.



