A Prefeitura de Mongaguá está aplicando multa diária de R$ 3.702,00 à Sabesp desde o dia 17 de novembro por infração sanitária em decorrência do lançamento de esgoto sem tratamento nas praias da cidade. A situação foi identificada após uma enorme mancha preta e fétida aparecer nas águas do mar na região do Vera Cruz. A penalidade irá perdurar até a resolução da questão.
Os laudos periódicos de qualidade da água da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) classificaram como impróprias todas as praias de Mongaguá.
“A notícia é péssima para a reputação de Mongaguá. Nunca reprovaram todas as praias de uma só vez. Então, não há como não relacionar os motivos. Além da multa, estamos acionando a Cetesb para auxiliar a Prefeitura na resolução desse problema o quanto antes. É uma agressão ao meio ambiente e um baque em nosso principal cartão-postal. Não é justo com a nossa cidade, não é justo com a nossa população e com os turistas”, ressaltou o secretário de Meio Ambiente, Alexandre Barril Dalla Pria.
Siga o perfil do THMais Band Litoral no Instagram
Faça parte do canal de WhatsApp do THMais e fique bem-informado o dia todo
Se inscreva no canal do Youtube da THMais Band Litoral e veja nossos vídeos
Segundo ele, o valor da multa deverá ser aumentado, pois se trata também de grande descarte de resíduos nas águas. “Vamos viabilizar ainda o acionamento do Ministério Público, dada a gravidade dos impactos ambientais e sociais.”
Técnicos da CETESB estiveram na cidade para realizar uma vistoria completa no sistema de tratamento de esgoto que percorre o Canal 2, desde sua origem até a foz no mar.
A visita técnica contou com o acompanhamento dos agentes Willian e Carlos, da CETESB, além de representantes da Sabesp e da própria Secretaria de Meio Ambiente.
Durante a inspeção, a Sabesp informou que irá executar obras de melhoria e ampliação no sistema, além de fortalecer o fluxo de comunicação com o município para garantir atendimento técnico mais rápido, especialmente nos pontos considerados críticos.
A CETESB também realizará análises da água liberada no ponto de tratamento e na foz do canal, com o objetivo de verificar a balneabilidade e garantir que os padrões ambientais estejam sendo respeitados.



