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Encalhe e morte de 135 pinguins na Baixada Santista em oito dias pode ter ligação com a frente fria

Segundo a Biopesca, a provável causa desses encalhes são as condições oceanográficas decorrentes da frente fria que chegou ao litoral no início da semana

Foto: Instituto Biopesca

Apenas nos primeiros oito dias do mês de setembro, 135 pinguins-de-magalhães foram recolhidos sem vida pelas equipes do Instituto Biopesca. O maior encalhe, até o momento, foi registrado no dia 1º de setembro, onde 71 pinguins foram encontrados e a maior parte deles estava em Itanhaém, sendo oito localizados em Peruíbe.

Segundo a Biopesca, a provável causa desses encalhes são as condições oceanográficas decorrentes da frente fria que chegou ao litoral no início da semana.

Os animais estavam em avançado estado de decomposição, dificultando a identificação da causa de sua morte. Além disso, os desafios da viagem migratória e o encalhe em redes de pesca também estão entre as possíveis causas de morte desses animais.

Confira a relação do número de pinguins encontrados a cada dia em setembro:

01 de setembro = 71
03 de setembro = 0
04 de setembro = 0
05 de setembro = 1
06 de setembro = 1
07 de setembro = 24
08 de setembro = 30
Total: 135

O Instituto também ressaltou que durante o inverno, é comum a ocorrência desses animais no litoral do Brasil porque eles migram de suas colônias na Patagônia (Argentina e Chile) em busca de alimentos em águas mais quentes.

Dessa forma, nessa época do ano, a oferta de alimentos no extremo sul da América do Sul diminui e, assim, os pinguins seguem as correntes marítimas, em especial a Corrente das Malvinas (ou Falklands), nadando milhares de quilômetros em direção ao norte. O Brasil é atrativo porque tem águas mais quentes e alimento.

Pelo fato da maioria dos pinguins estarem em uma fase juvenil, acabam não conseguindo superar os desafios da migração, podem ficar desnutridos, fracos e desidratado.

O que fazer ao encontrar um pinguim?

O Bispesca alerta que ao avistar um deles na praia, devem ser acionados os órgãos ambientais que podem ajudá-lo, a exemplo do Instituto Biopesca.

Além disso, é essencial que seja mantida a distância, não sejam feitos barulhos e o afastamento de qualquer outro animal que se aproxime.

Outra recomendação é não colocá-los na água e nem no freezer, na geladeira, no cooler ou em qualquer outro ambiente gelado, já que eles estão com a temperatura corporal baixa e devem ser aquecidos.

Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos, mas debilitados, ou mortos, entre em contato pelo telefone 0800 642 3341 (horário comercial). Para mais informações, acesse www.comunicabaciadesantos.com.br.

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