Samira Khouri, de 27 anos, a médica que foi brutalmente espancada pelo até então namorado após voltarem de uma balada em São Paulo realizou a remoção de uma tatuagem em que tinha feito em homenagem a ele, pedro Camilo garcia, de 24, que está preso.
A tatuagem levava o nome de Pedro e a marca de um beijo do rapaz. Segundo informações, uma tatuadora se solidarizou com a história de força de Samira pela vida e ofereceu a cobertura da tatuagem anterior de forma gratuita.
No local da tatuagem antiga, a jovem agora possui o desenho de uma borboleta e de flores.
O crime aconteceu há quase dois meses e Samira guarda marcas e traumas em relação a data.
Relembre o caso
Um fisioculturista foi preso em Santos após espancar brutalmente a namorada médica em um apartamento alugado em São Paulo e fugir. Durante as agressões, Pedro Camilo Garcia Castro quebrou a mão.
O crime aconteceu na madrugada de segunda-feira (14), no bairro Moema, em São Paulo, após o casal voltar de uma balada. Câmeras de segurança flagaram o incidente.
Com ferimentos graves na face, Samira passou por diversas cirurgias reconstrutivas e chegou a ficar em estado grave na UTI. O crime teria sido motivado por uma crise de ciúmes, segundo o agressor. A jovem recebeu alta 13 dias depois.
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Relatos da médica, afirmam que ela só começou a conseguir recuperar a memória, um mês após o episódio e afirmou que o então namorado chegou nervoso no apartamento após ter sido expulso de uma balada LGBTQIA+ e teria sentido ciúmes de um dos homens que Samira alega ser homossexual.
Durante as agressões, ela perdeu a consciência, mas ao recobrar os sentidos, fingiu ainda estar desmaiada, com medo de ser morta.
Recentemente, em um vídeo publicado nas redes sociais, a jovem agradeceu por toda a ajuda e o apoio que tem recebido de seguidores, familiares e amigos.
Há a possibilidade de Samira ainda precisar passar por novos procedimentos para reconstruir a face.
