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“Dia Nacional da Luta Antimanicomial”: Guarujá realiza caminhada em alusão a data

A Prefeitura de Guarujá promove uma passeata referente ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial nesta sexta-feira (16), às 8h30. A concentração será na Praça das Bandeiras, localizada na Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, em Pitangueiras, em uma ação capitaneada pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). A caminhada terminará na Praça Horácio Lafer, na Enseada, onde serão feitas diversas atividades integrativas.

A caminhada será o ponto alto de uma programação que a Sesau realiza desde o último dia 6, com final previsto para o dia 30. Até o momento, já foram realizadas rodas de conversa, sessão de cinema, oficinas de arte, entre outras ações. Tudo está sendo realizado nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS II, CAPS III, CAPSad e CAPSij).

Para a coordenadora de Saúde Mental de Guarujá, a passeata junto às ações da programação pode abrir os olhos da população. “Mais do que tudo, a luta é pela garantia dos direitos humanos das pessoas com transtornos mentais. Guarujá está atenta a isso, sempre procurando evoluir no modelo de tratamento para essas pessoas”, afirma.

Até o dia 30 de maio, também serão realizadas nas unidades dos CAPS novas oficinas, rodas de conversas, passeios e almoços com os pacientes dos locais. “Seguimos firmes nessa caminhada, com empatia, respeito e compromisso com a vida. O cuidado em liberdade é um direito, e nossa missão é fortalecê-lo todos os dias”, salienta a diretora de Atenção Especializada do Município.

Marco na luta pelo fim dos manicômios

O movimento da Reforma Psiquiátrica iniciou em 1970, com o lema: “Por uma sociedade sem manicômios”. O dia 18 de maio foi escolhido em função do Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, em Bauru-SP e a primeira Conferência Nacional de Saúde Mental que aconteceu em Brasília, em 1987.

Depois foi aprovada a Lei Federal Antimanicomial nº 10.216/2001, denominada “Lei Paulo Delgado”, marcando o começo da Reforma Psiquiátrica no País e serviu como proteção aos direitos das pessoas com transtornos psiquiátricos.

Em 2002, o Ministério da Saúde determinou que os hospitais psiquiátricos fossem substituídos pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), para o acolhimento desses pacientes, em tratamento extra-hospitalar, prestando assistência psicológica e médica. Outro avanço foram as Residências Terapêuticas, para a reinserção social de pessoas com transtornos psiquiátricos internados nos hospitais de custódia.

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