Uma mulher, de 35 anos, teve sua intimidade invadida após ser espionada por um drone, dentro de seu próprio apartamento, na cidade de São Vicente, litoral paulista. A vítima estava sem roupa, descansando, quando percebeu a presença do equipamento em sua janela.
O caso aconteceu no último dia 12, no bairro Boa Vista. A mulher se sentiu invadida, exposta, e decidiu gravar a situação. O drone ficou sobrevoando o 2º andar do prédio em que mora. Esta não teria sido a primeira vez que teria sido vítima desta ‘espionagem’, mas o responsável ainda não foi identificado.
A Equipe do TH+ entrou em contato com a Prefeitura de São Vicente, que informou que a regulamentação do uso de drones é de competência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas que irá estudar possíveis medidas para evitar situações semelhantes. Além disso, reforçou a importância de registrar um boletim de ocorrência junto às autoridades policiais.
Segundo o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial nº 94/2017 (RBAC-E nº 94/2017), os drones só podem ser operados em áreas com no mínimo 30 metros horizontais de distância das pessoas não anuentes ou não envolvidas com a operação e cada piloto remoto só poderá operar um equipamento por vez.
Os voos também estão limitados a altura de 400 pés, ou seja, cerca de 120 metros. Quem infringe a regulamentação do uso de drones pode sofrer penalidades administrativas, civis e criminais.
