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Em alusão ao ‘Março Amarelo’, Prefeitura de São Vicente aponta os principais cuidados e tratamentos para a endometriose

O mês de março é dedicado a uma campanha de conscientização sobre a endometriose, uma doença crônica que afeta a vida de muitas mulheres. Pensando nisso, a Prefeitura de São Vicente, por meio  da Secretaria da Saúde explica o que é essa doença, sintomas, tratamentos e como a munícipe pode buscar atendimento especializado na Cidade.

A diretora da unidade de saúde da mulher, Dra. Maria Luiza Davi explica o que é a endometriose: “A endometriose é uma doença caracterizada pela presença do tecido endometrial (endométrio) fora da cavidade uterina. Com isso, fragmentos desse tecido podem ser encontrados nos ovários, trompas, ligamentos, intestino e bexiga, sendo uma situação anormal no corpo da mulher. Como consequência, já que não é o lugar correto, ele vai mandar alguns sinais químicos, como dor, sangramento irregular e intenso; caso acometa a bexiga, pode ter sangramento na urina, pode haver evacuação com sangue e, principalmente, dor no período menstrual”.

A Dra. Maria Luiza alerta, ainda, para a importância da atenção aos sintomas:

 “Se qualquer um desses  sintomas estiver presente, além de outros como muita cólica ao menstruar e dor na relação sexual, pode ser indício de endometriose. Para ter a certeza, a munícipe deve passar na unidade de saúde mais próxima de sua residência”, ressalta.

A Cidade conta com 26 unidades básicas de saúde, nas  Áreas Insular e Continental, que funcionam das 08h às 17h. Ao apresentar os sintomas, a paciente deve comparecer em uma dessas unidades, portando documento com foto e cartão SUS para realizar os exames iniciais. Ela será orientada a fazer um diário da sua dor, dos sintomas que está apresentando. Após essa etapa, será encaminhada para a  unidade de Saúde da Mulher, local onde passará por consulta com especialista.

“Depois que a mulher passar pela UBS ou ESF mais próxima de sua residência, ela será encaminhada para a unidade de Saúde da Mulher. Lá,  serão solicitados exames para complementar o diagnóstico. A partir da confirmação, iniciamos o tratamento, que pode ser cirúrgico, em casos mais graves, situação que será encaminhada à unidade de referência da Baixada Santista, que é o hospital dos Estivadores, em Santos. Lá, ela fará outros exames e se necessário, a cirurgia. Não tendo a necessidade do procedimento, ela volta para a unidade de Saúde da Mulher para realizar  o tratamento”, explica a Dra. Maria Luiza.

Por se tratar de uma doença inflamatória, outros tratamentos são indicados, principalmente em estágios iniciais: “Uma coisa que a gente tem que frisar é que cada caso é um caso. Não são todas as mulheres que vão precisar de cirurgia, o procedimento é para casos muito graves. Algumas mulheres tem o foco da doença, mas não a dor. E por que isso acontece? Porque ela é ativada por uma inflamação sistêmica. Alguns tratamentos como praticar exercício físico, ter uma boa qualidade de sono, uma dieta pouco inflamatória (diminuição substancial no consumo de carboidrato e açúcar) e anticoncepcionais de uso contínuo, auxiliam nos sintomas”, salientou a especialista.

“Assim como qualquer outra doença, o diagnóstico precoce é a chave para um tratamento e cura eficazes. É importante não deixar de comparecer às consultas com especialistas e tirar as dúvidas com os profissionais que poderão dar o melhor encaminhamento”, finaliza a Diretora da unidade de Saúde da Mulher de São Vicente.

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