Paulo Roberto Falcão enfim se manifestou pela primeira vez após a acusação de suposta importunação sexual cometida contra uma mulher que trabalhava em um apart hotel de Santos. Ele usou as redes sociais para se pronunciar, onde alegou ter ficado em silêncio por 77 dias “em respeito às autoridades e à investigação”. O caso foi arquivado pela Justiça, mas a defesa da vítima, vai recorrer.
No último dia 4 de agosto, Falcão foi acusado de encostar e esfregar as partes íntimas no braço da mulher. O processo foi arquivado após decisão do juiz Leonardo de Mello Gonçalves, da 2ª Vara Criminal de Santos (SP), que entendeu que houve a falta de indícios do crime que justificassem o prosseguimento do caso.
Pelas redes sociais, Falcão afirmou que “as manifestações da Delegada de Polícia, do Ministério Público e do Poder Judiciário afirmaram inexistir quaisquer indícios de crime”.
“De minha parte, foram 77 dias de silêncio, em respeito às autoridades e à investigação, que corria em sigilo. Sempre acreditei que os fatos seriam devidamente esclarecidos. Agora, posso seguir com o meu trabalho, os meus projetos e a minha vida”, alegou o ex-jogador.
Falcão também expressou gratidão às pessoas que, segundo ele, não fizeram prejulgamentos. “Espero que esse caso, que despertou tantos ataques precipitados contra mim, contribua para que as pessoas reflitam mais antes de condenar alguém”, acrescentou.
Por fim, o ex-jogador falou sobre pessoas próximas. “Agradeço à minha família, aos amigos, aos colegas e a todas as pessoas que me enviaram manifestações de apoio e de carinho”.
Defesa discorda
A defesa da mulher discordou da decisão de arquivar o processo e garante que além de pedir a reabertura, também vai procurar investigar minunciosamente todos os aspectos do caso. O objetivo da defesa é garantir que os direitos da mulher sejam respeitados.
“Este caso de importação sexual ressalta questões cruciais que envolvem o sistema de Justiça e a forma como as denúncias desse tipo são tratadas”, alegaram os advogados.
Os representantes da mulher afirmaram também que a decisão pelo arquivamento “deixa dúvidas sobre a eficácia das medidas existentes para abordar crimes de importação sexual e proteger as vítimas”.