Praia Grande se destaca na região por sua iniciativa no Programa Família Acolhedora. O serviço busca amparar crianças e adolescentes que precisam ser temporariamente afastados de suas famílias de origem, seja por abandono, abuso, violência ou violação de direitos.
Portanto a ideia central do programa é garantir um ambiente mais acolhedor e humanizado para essas crianças. Em vez de irem para abrigos coletivos, elas são recebidas por famílias cadastradas, que oferecem atenção individualizada e personalizada.
O objetivo é proporcionar conforto e carinho em um momento delicado de suas vidas, enquanto a justiça decide sobre seu futuro. A ação é amparada pela Lei Municipal nº 2.076 e segue as diretrizes do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Praia Grande é destaque na região
A psicóloga Sthefanny Meira, responsável pelo programa na cidade, ressalta o sucesso da iniciativa. “Nos últimos dois anos, já atendemos 34 crianças e adolescentes. Para se ter um paralelo, o número de acolhimentos em outros municípios da região é de 20, no máximo.”
A adesão das famílias também é um ponto forte. “Contamos com seis famílias inscritas em nosso banco de cadastros em pouco tempo de serviço, se comparado com cidades vizinhas que contam com oito em quase duas décadas de atuação”, explica Sthefanny.
Apesar dos bons resultados, a necessidade por novas famílias acolhedoras continua. “Estamos acima da média local com essa iniciativa, mas precisamos de mais. Quanto mais pessoas dispostas a nos ajudar nessa missão, melhor”, completa a psicóloga.
Como funciona
O acolhimento é temporário, com duração máxima de 18 meses. As famílias interessadas passam por uma preparação e avaliação rigorosa com profissionais capacitados.
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É fundamental entender que acolhimento e adoção são processos distintos. O primeiro é um cuidado provisório, enquanto a adoção é uma medida definitiva.
As famílias acolhedoras recebem auxílio financeiro da Prefeitura. Para garantir a segurança de todos, as identidades e endereços são mantidos em sigilo, e não há contato entre os acolhedores e os parentes das crianças.
Cada família pode receber até três crianças, com prioridade para menores de 7 anos. Irmãos também podem ser acolhidos juntos para evitar a separação.
Quem pode participar
Em resumo para se tornar uma família acolhedora, é preciso ter mais de 18 anos, morar em Praia Grande, ter renda fixa e não estar cadastrado no sistema de adoção. O programa aceita qualquer configuração familiar.
Para mais informações, entre em contato pelos telefones (13) 3496-5026 ou (13) 99777-0631, pelo e-mail [email protected] ou presencialmente na Rua José Carlos de Oliveira, nº 130, no Boqueirão.



