Famoso neurocirugião é investigado por estupro de pacientes e pornografia infantil em SP

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(Créditos: Divulgação)

Um renomado neurocirurgião que atuava na Baixada Santista está sendo investigado, após acusações de armazenar e consumir conteúdos de pornografia infantil, além de estuprar pacientes no momento em que estava desacordadas. A defesa de João Luís Cabral Júnior nega as acusações e o caso corre em segredo de Justiça.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), no último dia 26 de setembro, ele chegou a ser preso, após os policiais civis irem à casa dele, cumprir mandado de busca e apreensão, onde ele seria suspeito de armazenar conteúdo pornográfico infantil. Notebooks, computador, HD externo e mais o celular do médico foram apreendidos. Ele chegou a ser preso e questionado sobre as acusações, o neurocirurgião negou ter praticado o crime. Ele atua como coordenador clínico de um hospital de Santos.

De acordo com a Polícia Civil, nos aparelhos eletrônicos foram encontrados arquivos com imagens de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade sexual. Também foram achados vídeos de pacientes desacordadas e que tiveram as partes íntimas filmadas. As imagens teriam sido gravadas pelo próprio médico.

Caso a comprovação confirme que o neurocirurgião praticou os crimes de pornografia infantil e estupro de vulnerável, ele terá de responder pela prática do crime previsto no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente; e pelo crime de estupro de vulnerável. 

A Secretaria de Segurança Pública informa também que o caso é investigado sob sigilo pela Delegacia Seccional de Taboão da Serra.

A defesa de João Luís Cabral Júnior disse que o médico nega todas as acusações e que ele vai provar a inocência.

Cremesp

O THMais procurou o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), que informou em nota que o médico está com seu registro profissional suspenso desde 2 de outubro, por decisão judicial, não podendo, portanto, exercer a profissão atualmente.

O Conselho ressalta, também, que está investigando o caso em questão. A apuração corre sob sigilo determinado por Lei. Qualquer manifestação adicional por parte do Cremesp poderá resultar na nulidade do processo.

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