Uma fisioterapeuta, de 32 anos, foi presa em seu consultório na Avenida Pedro Lessa, por suspeita de fraudar relatórios do DPVAT simulando tratamentos inexistentes.
A Polícia Civil apreendeu dois celulares em seu consultório na manhã de quinta-feira (14) e em seguida, os agentes seguiram para a residência da mulher, na Rua Alexandre Martins, onde um notebook e um carimbo profissional foram apreendidos. Segundo a polícia, os itens apreendidos na residência da profissional ligam ela à investigação.
A operação, realizada pela Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio do 3º Distrito Policial de Santos, prestou apoio decisivo à “Operação Sinistro”, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco, integrante do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DEPATRI).
O alvo da operação é uma organização criminosa que usava documentos falsos para simular lesões e garantir o recebimento indevido de indenizações do seguro DPVAT.
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A investigação teve início em 2021 e teve esta semana o cumprimento de mandados de prisão e busca em três endereços da cidade de Santos. Entre eles o consultório e a casa da fisioterapeuta.
Coordenada pela Delegacia de Repressão ao Estelionato de Pernambuco, a operação mobilizou 90 policiais civis em três estados e resultou na execução de 19 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão. A mulher presa em Santos é apontada como responsável por fornecer laudos falsos de fisioterapia e acupuntura a supostas vítimas de acidentes de trânsito, viabilizando o recebimento fraudulento de valores do DPVAT.
A açãofoi marcada pela preservação da cadeia de custódia dos materiais apreendidos.
Após o interrogatório, a investigada foi encaminhada à Cadeia Pública Feminina, onde permanece à disposição da Justiça.
