A vereadora Maria Paula Pereira Koukdjian (Novo), conhecida como Paula Jacó por ser filha do ex-prefeito Jacó Koukdjian Filho, denunciou na segunda-feira (17), durante a tribuna da Câmara (espaço reservado para manifestações durante as reuniões), que a cidade de Mongaguá, litoral paulista, possui diversos funcionários fantasmas na Secretaria de Educação. Entre as diversas provas apresentadas, há até mesmo creches fechadas que chegam a pagar mais de R$ 24 mil reais de salários.
De acordo com a política, tudo foi consultado no Portal da Transparência. Ao todo, há atualmente 10 creches em funcionamento na cidade, com 17 coordenadores e 12 diretores registrados.
Uma creche, que está fechada atualmente, tem uma diretora que ganha R$ 10.420,12, uma vice-diretora com salário de R$ 8.758,57 e uma coordenadora com pagamento de R$ 6.325,02 mensal, o que totaliza R$ 25.503,71 para os cofres públicos por mês. A coordenadoria alega que as mesmas trabalham em ‘home-office’. “É um nome bonito dado para funcionários fantastas. Isso é uma falta de respeito com o funcionalismo público”, comentou a vereadora na tribuna.
A denúncia levanta não só a falta de respeito com os outros servidores públicos, como também para com as crianças do município, que estão sendo prejudicadas, “porque muitas delas estão com aula vaga por não ter professores, e tem professores em casa ganhando.”, enfatizou Paula Jacó.
Assista ao vídeo da denúncia apresentada na Câmara:
O que diz a Prefeitura de Mongaguá
A Prefeitura de Mongaguá informa que não existem servidores irregulares na Secretaria de Educação, que segue a Legislação e o Plano de Carreira (PC) dos professores da Rede Municipal de Ensino, aprovado em 2011.
As questões levantadas pela vereadora estão sendo apuradas. As creches foram inauguradas, mobiliadas e esperando a chegada de atendentes de educação para começar o funcionamento e zerar a fila de espera.