Gabriel Medina tem obstáculos em busca de medalha de ouro

(Fonte: Lance!)

(UOL/FOLHAPRESS) – Gabriel Medina é o grande favorito ao ouro olímpico no surfe masculino, mas não terá um caminho fácil pela frente, pelo contrário. Se quiser subir no lugar mais alto do pódio, o tricampeão mundial terá que superar o que pode ser classificado de o ‘lado da morte’ no chaveamento, com alguns dos melhores surfistas do mundo naquela onda.

DUELO VERDE E AMARELO NAS QUARTAS

Nas quartas de final, que podem acontecer nesta terça-feira (30), Medina terá pela frente João Chianca. Quarto melhor do mundo em 2023, Chumbinho, como é conhecido, é um dos especialistas nas ondas de Teahupoo.

O brasileiro saiu vencedor da melhor bateria da competição até o momento, com o segundo maior somatório, quando eliminou Ramzi Boukhiam (MAR) com 18,10 – sendo um 9,30 e um 8,80.

Para se ter uma ideia, o marroquino acabou eliminado somando 17,80, mais do que o próprio Gabriel Medina, que avançou com 17,40.

RIVAL DA SEMI VEM DA AUSTRÁLIA

Se passar por Chumbinho, Medina enfrentará um australiano na semifinal, já que os compatriotas Jack Robinson e Ethan Ewing se enfrentam no ‘lado da morte’.

Jack Robinson é o mais perigoso. Atual número três do mundo, o australiano também é considerado um dos melhores do mundo naquelas condições, tendo inclusive faturado a etapa de 2023 do Mundial por lá.

Ethan Ewing nunca venceu em Teahupoo, mas vive um ótimo momento. Vice-campeão mundial na temporada passada, ele está na quinta posição neste ano, dentro da zona de classificação para o WSL Finals -a decisão do Mundial. Medina, por exemplo, é o oitavo hoje, fora do corte.

ZEBRAS E FRANCESES DO OUTRO LADO

Do outro lado, o mais tranquilo do chaveamento, Alonso Correa e Reo Inaba disputam uma das quartas de final. São considerados azarões, já que sequer integram a elite mundial.

Na outra bateria, mais um duelo de compatriotas. O francês Joan Duru, experiente surfista, encara o taitiano Kauli Vaast, que também compete pela França.

Duru, de 35 anos, já participou de quatro etapas do Mundial em Teahupoo, enquanto Vaast, é o ‘garoto da ilha’ e surfa aquela onda desde os oito anos de idade – o rival da decisão tem tudo pra vir desta disputa.

GUILHERME DORINI / Folhapress

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS